O ditador venezuelano, Nicolás Maduro, anunciou nesta segunda-feira (5) que pretende romper relações com o WhatsApp, alegando que o aplicativo está sendo usado para “ameaçar a Venezuela”. A declaração foi feita durante a Marcha da Juventude e dos Estudantes pela Defesa da Paz, transmitida ao vivo pelo canal de Maduro no YouTube.Maduro pediu que a população desinstale o WhatsApp e adote outros serviços de mensagens, como o Telegram, criado na Rússia, e o WeChat, aprovado pela ditadura chinesa. “Vou eliminar o WhatsApp do meu telefone para sempre. Pouco a pouco, vou passando meus contatos para o Telegram e o WeChat”, afirmou o ditador.O líder venezuelano incentivou os jovens presentes no evento a rejeitar o uso do WhatsApp, afirmando que o aplicativo está sendo usado para ameaçar a juventude e líderes políticos e comunitários que “não se pronunciam a favor do fascismo”. Segundo Maduro, a retirada do WhatsApp deve ser feita de forma “voluntária, progressiva e radical”.Maduro, que antes da eleição prometeu um “banho de sangue” se perdesse, enfatizou a necessidade de escolher entre a violência e a paz, entre os fascistas e a pátria, e entre o imperialismo e a Venezuela. Ele deixou claro que a troca de aplicativos é parte de uma estratégia para proteger o país contra ameaças externas.
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