Acontece neste sábado (3), em Macaé, de 8h às 16h, o Dia D de vacinação contra a febre amarela. Sete unidades de saúde estarão abertas para vacinar a população exclusivamente contra a doença. Desde 2017 a Secretaria de Saúde vem intensificando as ações de imunização e já atingiu 204 mil pessoas.
A vacinação contra a febre amarela já faz parte do calendário regular do município, estando disponível fora das campanhas nos módulos de Estratégia Saúde da Família, de acordo com o cronograma. De segunda a sexta, as doses estão disponíveis no pronto-socorro Aeroporto e na Casa da Vacina, no Centro.
A coordenadora de Vigilância em Saúde, Ana Paula Dal-Cin, garante que a vacinação será feita com dose padrão, sem fracionamento. Para receber a vacina contra a febre amarela é necessária a apresentação do comprovante de residência.
Podem se vacinar pessoas de nove meses a 59 anos e que não tenham contraindicação para o uso da vacina. A dose é única e vale para toda a vida. As pessoas vacinadas devem aguardar quatro semanas após a vacinação para doar sangue.
Unidades – Em janeiro, seguindo a recomendação da Secretaria de Estado de Saúde, a Secretaria de Saúde realizou o dia de mobilização contra a doença, onde foram administradas 1,3 mil doses. As unidades que funcionarão neste sábado (3) de 8h às 16 horas são ESF Córrego do Ouro e ESF Glicério; ESF Aeroporto, ESF Lagomar, Casa da Vacina, ESF Aroeira e ESF Visconde.
Vacina
A vacina contra a febre amarela não é recomendada para gestantes, lactantes de crianças com até seis meses de idade e nem para quem tem mais de 60 anos, nesse último caso o médico deverá avaliar o benefício e o risco da vacinação, levando em conta o risco da doença e o risco de eventos adversos nessa faixa etária ou decorrentes de comorbidades.
As doses geralmente produzem poucos efeitos colaterais. Cerca de 5% das pessoas podem desenvolver, cinco a dez dias depois da vacinação, sintomas como febre, dor de cabeça e dor muscular, sendo infrequente a ocorrência de reações no local de aplicação. Reações de hipersensibilidade são muito raras e geralmente atribuídas às proteínas do ovo contidas na vacina.