Município ainda consegue manter o saldo positivo em números gerais do ano
Ao comprovar o momento de oscilação na dinâmica da cadeia produtiva do petróleo na Bacia de Campos, o desempenho do mercado de trabalho de Macaé no mês passado não foi positivo, apesar das expectativas quanto a retomada da pujança das operações de óleo e gás.
Liberados na noite de quarta-feira (21), o novo balanço do Cadastro Geral de Emprego e Desemprego (Caged) do Ministério do Trabalho indica que em outubro, a Capital Nacional do Petróleo fechou 603 vagas, um dos piores desempenhos deste ano.
Das 10 áreas que mais desligaram profissionais no mês, oito possuem ligação direta com as empresas que dão suporte a Petrobras e as demais operadoras do petróleo na Bacia de Campos, seja por oferta de serviços, seja por contratos de aquisição de produtos.
O setor que mais desligou foi de operador de empilhadeira (301), auxiliar de escritório (154), assistente administrativo (133), pintor de estruturas metálicas (133), caldeireiro (115), vendedor de comércio varejista (95), operador de máquinas fixas (69), soldador (67), preparador de estruturas metálicas (65) e faxineiro (58).
O saldo negativo de outubro foi o maior, dentro dos outros meses do ano, de acordo com o Caged. E um dos fatores para essa alteração do perfil do mercado de trabalho local é o encerramento de contratos entre as grandes operadoras offshore e as empresas sediadas na cidade.
Porém, no geral, Macaé soma 95 vagas de trabalho criadas neste ano.
Balanço Caged
Mês Saldo
Janeiro -172
Fevereiro 678
Março 506
Abril -118
Maio 113
Junho -210
Julho 151
Agosto -281
Setembro 31
Outubro -603