Neste domingo, dia 21, um grande show será realizado na Imbetiba, a partir das 15h, pelo projeto Trem do Samba pelas estradas. Marquinhos de Oswaldo Cruz e sua banda receberão os artistas Alex Ribeiro, Aloízio Machado e a Velha guarda do Império Serrano. Haverá a participação especial da artista local Jô Wilme.
Esse projeto acontece no RJ há 30 anos todo dia 02 de Dezembro, Dia Nacional do Samba, quando o Trem do Samba sai da Central do Brasil até Oswaldo Cruz, levando mais 200 mil pessoas para o subúrbio.
Devido ao sucesso ele agora é itinerante e está sendo mostrado passando por diferentes bairros e cidades do Estado do RJ, catalogando e cantando a memória de cada comunidade.
Alex Ribeiro cantará as músicas que fizeram de seu pai, Roberto Ribeiro, um dos maiores cantores da história do samba. O grande Aloísio Machado fará, com Marquinhos de Oswaldo Cruz, uma homenagem a Benedito Lacerda, natural de Macaé, renomado compositor e o maior parceiro do gênio Pixinguinha. Já a Velha Guarda do Império Serrano nos presenteará com seus inúmeros sucessos.
O Trem do Samba é uma ação de salvaguarda do Dossiê Matrizes do Samba, que tornou o samba patrimônio cultural. Esse projeto possui o patrocínio da Petrobrás. A produção local é da Gaia Arte e Entretenimento com apoio do SINDIPETRONF. Visite: @tremdosamba.oficial
Curiosidades sobre o TREM DO SAMBA
Todo ano, uma multidão refaz o trajeto que Paulo da Portela percorria em seu retorno para casa na década de 1920, pegando o trem da Central do Brasil até Oswaldo Cruz. Chegando ao bairro, diversos palcos e dezenas de rodas de samba ocorrem simultaneamente, em uma festa grandiosa da qual Marquinhos de Oswaldo Cruz é anfitrião.
Ainda no fim dos anos 1990, Marquinhos levou sua música para os bares da Lapa, berço da boemia carioca. Com outros sambistas, fundou o Movimento Samba de Raiz sob os Arcos. No início dos anos 2000, sua música o levou a protagonizar outro grande projeto: a criação da “Feijoada da Família Portelense”. Em 2006, Marquinhos decidiu promover um evento mensal gratuito no bairro de Oswaldo Cruz, misturando seu samba à tradicional culinária local. Assim nasceu a “Feira das Yabás”. Em 2019, sua música rompeu barreiras continentais, trazendo para o Rio de Janeiro a Fête de la Musique, que acontece na França desde a década de 1980. Atualmente, o compositor segue firme em sua militância pela valorização do samba.
Assessoria de imprensa – Waleska Freire