Conforme análise da plataforma Retratos Regionais, Indústria e Construção foi o setor que mais abriu vagas em julho
Com saldo positivo de 1.082 empregos gerados, Macaé registrou em julho seu melhor índice neste ano – e o segundo maior do estado do Rio. A análise foi feita pela Firjan a partir da plataforma Retratos Regionais, que mostra a Indústria e Construção (+640) como o setor que mais contratou no município.
“Desde 2020, Macaé vem registrando saldos positivos, o que demonstra a força da indústria na região. O mês de julho, em geral, registrou desaceleração no estado, e isso também é mais uma prova da resiliência do município e da economia da região”, disse o presidente da Firjan Norte Fluminense, Francisco Roberto de Siqueira.
A Construção foi o segmento que mais abriu novas oportunidades em Macaé em julho (+404). Entre as atividades, mais uma vez, o setor Metal Mecânico mostrou sua força com Montagem de Instalações Industriais e de Estruturas Metálicas (+206). Depois da Indústria, o grande setor de Serviços foi o segundo maior contratante (+370), seguido de Comércio (+73). Apenas Agropecuária registrou saldo negativo (-1). No acumulado do ano, Macaé (+5,2 mil) está atrás apenas de Niterói (+5,6 mil) e da Capital (+62,2 mil).
Empregos por porte de empresas de Macaé
A partir de agora, a plataforma Retratos Regionais da Firjan traz uma novidade: os números de contratações por porte de empresas. E os dados mostram a força das micro, pequenas e médias empresas na cidade, responsáveis, juntas, por 493 vagas abertas. Já as grandes empresas abriram 591 novos postos de trabalho. Apenas as microempresas abriram 273, a frente, portanto, das pequenas (+94) e médias (+126).
Campos dos Goytacazes
Já Campos, maior cidade do interior, teve uma desaceleração em julho, mas manteve o saldo positivo (+128). Foi o pior índice desde março, último registro negativo na cidade. Os grandes setores que mais contrataram foram Serviços (+119), Comércio (+52) e Indústria (+25). Entre os grandes segmentos, destaque para Alimentação (+104) e, entre as atividades, para a Construção de Edifícios (+96).
Em Campos, as micro, pequenas e médias empresas foram responsáveis por 156 novos postos de trabalho, acima das grandes empresas (+43). As microempresas foram as que mais abriram vagas (+219).
Rio entre os três maiores contratantes do país
Apesar da desaceleração frente a junho, o estado do Rio registrou um saldo positivo de 13.434 postos de trabalho no mês de julho – mantendo-se, assim, como o terceiro maior contratante do país no saldo acumulado neste ano, atrás apenas de São Paulo e Minas Gerais. Os setores de Serviços (+7.544) e Indústria e Construção (+4.585) como os que mais abriram oportunidades em julho.
No setor de Serviços, o segmento de Atividades de Organizações Associativas (+1.394) liderou as contratações em julho, especialmente nas Atividades de Associações de Defesa Sociais. Já no Industrial, que contempla as indústrias de Transformação, Extrativa, Construção e os Serviços Industriais de Utilidade Pública, a Construção Civil (+2.339) manteve patamar elevado de contratações, especialmente em Construção de Edifícios, influenciada pelos investimentos no ramo imobiliário no estado. O setor de Comércio também registrou saldo positivo (+1.459), enquanto a Agropecuária (-154) foi o único a apresentar saldo negativo no mês.
Acumulado do ano até julho
Até julho deste ano, o estado do Rio criou 118.394 novas vagas formais de trabalho – patamar bem acima do mesmo período de 2021, quando registrou um saldo de 85,2 mil vagas. O setor de Serviços (+84.102) foi o que mais contratou nestes sete meses, impulsionado pelos segmentos de Educação e Alimentação.
Já o setor industrial fluminense (+39.420) é o segundo com mais contratações no período, acumulando, em sete meses, mais novas oportunidades do que todo o ano que de 2021 (+35.930). Neste setor, a Construção Civil (+22.659) se destaca como a maior contratante do ano, responsável por seis de cada 10 novos postos de trabalho abertos na indústria fluminense.
Além da Construção Civil, outros segmentos industriais se destacam por terem gerado, nos sete primeiros meses de 2022, mais vagas do que em todo ano de 2021: Serviços Industriais de Utilidade Pública (+7,2 mil de janeiro a julho de 2022, frente a +1,8 mil no acumulado de 2021), Outros Equipamentos de Transporte (+1,9 mil, frente a +477), Derivados de petróleo (+611, frente a +57), Indústria Extrativa (+2,1 mil, frente a 1,9 mil), Produtos alimentícios (+995, frente a +918) e Máquinas e equipamentos (+223, frente a +220).
Nos demais setores, Agropecuária acumula saldo positivo de +2.485, enquanto o Comércio (-7.613) ainda registra saldo negativo.