Fim de recessão do mercado offshore e reabertura de postos de trabalho mudam rotina da cidade
Se depender apenas dos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), ligado ao Ministério do Trabalho, Macaé já pode comemorar o início de uma nova fase, marcada pela reativação do mercado do petróleo, que impulsiona a rotina de outras atividades econômicas locais.
Segundo o Caged, quase duas mil vagas de trabalho foram abertas no município entre janeiro e setembro de 2019, o que já pode ser considerado como o melhor resultado dos últimos quatro anos.
Os números indicam que empresas offshore voltam a contratar profissionais para atender demandas que surgem em meio ao clima otimista de recuperação de projetos de exploração, assim como a readequação do arranjo produtivo, instalado na Bacia de Campos.
Apesar desta nova fase não ser pautada por salários muito acima da média nacional, e outros superlativos que marcaram a época de ouro da indústria de óleo e gás, a reativação das contratações significa o alívio esperado depois de três anos de sofrimento, com redução de postos de trabalho que atingem a casa das 30 mil vagas.
Agora é a vez do porto
E a reativação da indústria do petróleo exerce sobre a cidade uma perspectiva ainda mais otimista, ao viabilizar a instalação do novo porto, o Tepor. Com a liberação da licença prévia, o empreendimento pode obter já no primeiro trimestre de 2010 a licença de instalação, que permite o início das obras do projeto orçado em mais de R$ 1 bilhão.
Prova de que o porto é realidade, a cidade registra a construção da Estrada de Santa Tereza, parte inicial do Arco Rodoviário essencial à nova logística da cidade, que se conecta também com a Transportuária.
Com recursos da prefeitura, a Santa Tereza interliga a RJ 168 ao trecho inicial da Estrada Norte Sul, que atende a região do Terminal Parque dos Tubos da Petrobras. Já a Transportuária ligará a RJ 168 ao trecho da RJ 106 onde o Tepor será construído. Esses dois projetos serão viabilizados pela empresa EBTE Engenharia.
“O novo Porto marca o reencontro de Macaé com a sua vocação, o petróleo com a força necessária para impulsionar todos os outros setores que estimulam o desenvolvimento econômico local e regional. O Porto é emprego na veia”, afirma o prefeito Dr. Aluízio.
Muita papagaiada e nada de concreto em relação ao porto de Macaé. O investimento na tla estrada Santa Teresa é ainda questionável. Esta estrada tem sua importância com o porto que até o momento está só no virtual.