O resultado do leilão realizado nesta semana pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), para a contratação de energia que ainda será produzida pela termelétrica UTE Vale Azul II, é o início da construção de um novo momento para o desenvolvimento econômico de Macaé, baseado na dinâmica do petróleo. E isso garante ao município um novo posicionamento no mercado internacional offshore.
A termelétrica faz parte do portifólio de projetos que estão sendo executados pelo Grupo EBTE Engenharia, empresa com 65 anos de atuação no país, que possui laços muito próximos com Macaé.
E a instalação de outras duas usinas também faz parte da estratégia da empresa de transformar Macaé em um polo de exportação, não apenas de gás, mas também de óleo.
Além das usinas, a EBTE prepara a construção da Unidade de Processamento de Gás Natural (UPGN), que faz parte do projeto do Terminal Portuário (Tepor) Macaé. Com os dois terminais, um de 16 metros de calado com nove berços para atracação, e o outro com 27 metros de calado e dois berços para atracação de navios ULCC (Ultra Large Crude Carrier), o Tepor será ligado a dutos conectados a UPGN, que será capaz de receber parte da produção das Bacias de Campos, Santos e do Espírito Santo, atendendo uma demanda crescente de processamento de gás.
Além disso, os terminais também terão capacidade para abastecer embarcações que farão a exportação de óleo bruto.
Integrada à área da UPGN, a EBTE Engenharia deixará pronto um polo para a instalação de indústria petroquímica, que poderá utilizar o gás processado pela Unidade.
O projeto seguirá em 2018 por nova fase de licenciamento. A previsão é que o Tepor e a UPGN entrem em operação em 2021.