Instituto de Segurança Pública (ISP) registrou 9 assassinatos no sétimo mês deste ano, contra 11 no mesmo período do ano passado
No primeiro semestre deste ano, a Polícia Civil registrou aumento significativo na taxa de homicídio em Macaé, além de outras cidades que abrangem o 32º Batalhão de Polícia Militar (BPM), entre eles estão, Rio das Ostras, Casimiro de Abreu, Carapebus, Quissamã e Conceição de Macabu. Porém, de acordo com os dados do Instituto de Segurança Pública (ISP) do Rio, o mês de julho houve uma redução no número de assassinatos em Macaé, apenas 9 ocorrências foram registradas, já que nos meses anteriores foram contabilizadas entre 10 a 20.
Se somarmos todas os homicídios das seis cidades de abrangência do 32º BPM, foram registrados 16 mortes no mês de julho contra 12 no mesmo período do ano passado.
Segundo divulgação do ISP, os seis primeiros meses deste ano, Macaé registrou 69 assassinatos, contra 42 no mesmo período do ano passado.
Mesmo com uma pequena redução de homicídios em comparação aos seis primeiros meses deste ano e do ano passado, a estatística da violência na cidade tem preocupado as autoridades que tentam coibir as práticas criminosas. Só nos primeiros dias desse mês de agosto, já foram registrados cinco assassinatos na cidade, e com isso, a estatística só faz aumentar e superar dados de crimes violentos no ano passado, que chegou a ter 96 assassinatos durante todo o ano.
Boa parte desses homicídios está ligada ao tráfico e disputa por território de vendas de materiais entorpecentes. Vale ressaltar que de janeiro a julho deste ano, Macaé registrou diversos confrontos entre traficantes rivais que buscam dominar o ponto de drogas nas comunidades.
Os confrontos entre traficantes dos bairros Novo Horizonte, Cajueiros, Nova Holanda, Aroeira, Malvinas, Engenho da Praia e Lagomar, já viraram rotina, inclusive, até toque de recolher imposto por criminosos nas comunidades e intensa troca de tiros entre bandidos já foram registrados. Mesmo com a pequena queda de homicídio na região e com o número de crimes estagnados em Rio das Ostras, isso se deve às operações policiais realizadas nos bairros e em comunidades, com finalidade de apreender armas, drogas, busca e apreensão.
Quanto aos crimes de roubo a estabelecimento comercial e transeunte, autoridades ainda se preocupam em combater essa prática que não para de crescer no município.