As acusações de Lula contra Israel parecem estar em desacordo com relatos que indicam esforços das tropas israelenses para evacuar áreas civis antes de ataques.
Em declaração dada nesta segunda (13), o presidente Lula criticou as Forças de Defesa de Israel (IDF) por supostas ações contra civis em Gaza. Durante a cerimônia de sanção do projeto de lei que atualiza a Lei de Cotas, Lula afirmou: “A solução do Estado de Israel é tão grave quanto foi a do Hamas, porque eles estão matando inocentes sem nenhum critério. Joga bomba onde tem criança, onde tem hospital, a pretexto de que é um terrorista está lá, não tem explicação”. Entretanto, observa-se que as informações utilizadas por Lula, principalmente sobre mortes de crianças e ataques a hospitais, têm como fonte o “Ministério da Saúde de Gaza”, controlado pelo Hamas.
As Forças de Defesa de Israel negam tais acusações, enfatizando sua conduta de não atacar hospitais. Recentemente, as FDI anunciaram a eliminação de 21 terroristas do Hamas nas proximidades do Hospital Al-Quds, na Cidade de Gaza. Reforçando esta postura, a União Europeia condenou o Hamas por usar “hospitais e civis como escudos humanos”. As acusações de Lula contra Israel parecem estar em desacordo com relatos que indicam esforços das tropas israelenses para evacuar áreas civis antes de ataques.
Este episódio destaca a complexidade do conflito Israel-Palestina e a dificuldade de obter informações confiáveis. Lula, ao se basear em dados fornecidos pelo Hamas, enfrenta críticas por usar informações que podem ser parciais ou imprecisas. Essa situação reflete os desafios enfrentados por líderes mundiais ao comentar sobre zonas de conflito, onde a informação frequentemente é um campo de batalha tão disputado quanto o território em si.