O petista classificou aq reação de Israle ante o ataque terrorista que sofreu como “insana”
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou à cena nesta sexta-feira (20), após sua recuperação de cirurgia realizada no final de setembro. Durante um pronunciamento, Lula não poupou críticas à reação de Israel aos ataques do grupo terrorista Hamas, qualificando-a como “insana”. Ele destacou que, no mesmo dia em que o programa Bolsa Família completou 20 anos, é essencial lembrar que cerca de 1,5 mil crianças perderam a vida na Faixa de Gaza, enfatizando que essas crianças não tinham nenhuma responsabilidade nos atos de terrorismo perpetrados pelo Hamas.
O governo Lula parece estar se distanciando de uma postura cautelosa desde o início dos ataques do Hamas a Israel, evitando rotular o grupo extremista como “terrorista”, com seus membros cada vez mais manifestando opiniões antissemitas nas redes sociais. Em comunicado recente, o governo justificou essa postura com base no fato de que o Brasil, como membro do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU), segue estritamente as regras e resoluções do órgão, que mantém listas de organizações e indivíduos considerados terroristas e sujeitos a sanções. Nessa lista da ONU, figuram o Estado Islâmico, a Al-Qaeda e outros grupos internacionalmente reconhecidos como organizações terroristas.