Em sua decisão, o ministro do STF destacou a ausência de evidências concretas, ressaltando a “insuficiência de elementos mínimos” para iniciar um processo penal.
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), André Mendonça, rejeitou uma ação contra o ex-presidente Jair Bolsonaro e seus filhos, Flávio e Eduardo Bolsonaro, todos do partido PL. A ação, baseada em uma reportagem do UOL, sugeria irregularidades na aquisição de imóveis supostamente pagos em dinheiro vivo pela família Bolsonaro. Mendonça classificou a investigação como um “conjunto de ilações” e a considerou “sensacionalista”, argumentando que a petição não estabelecia bases suficientes para prosseguir.
Em sua decisão, o ministro do STF destacou a ausência de evidências concretas, ressaltando a “insuficiência de elementos mínimos” para iniciar um processo penal. Mendonça reforçou que a petição, apresentada pelo deputado federal Reginaldo Lopes (PT-MG), carecia de provas “minimamente aceitáveis” e não apresentava indicativos de que a compra dos imóveis foi realizada pessoalmente por Bolsonaro ou que houvesse alguma irregularidade no processo.
A negativa de Mendonça em dar prosseguimento à ação reforça a necessidade de evidências substanciais em alegações desse calibre. O ministro enfatizou que, para a instauração de um inquérito penal, são necessários indícios concretos de irregularidades, os quais não foram satisfatoriamente demonstrados neste caso.