O trauma se aprofundou quando, após a cirurgia, teve contato visual com os restos mortais de seu filho
Em relato público, Carla Cecato, jornalista filiada ao Partido Novo, revelou detalhes de um doloroso episódio de sua vida. Em 2013, durante um momento de sua gravidez, percebeu que o coração do bebê havia parado de bater. O trauma se aprofundou quando, após a cirurgia, teve contato visual com os restos mortais de seu filho. Após este evento, Cecato declarou nunca mais ter conseguido engravidar.
A gravidez, segundo ela, foi muito desejada e resultante do relacionamento com seu ex-marido. A memória daquele período ainda é tão viva para Carla que ela conserva a ultrassonografia da criança. O processo traumático que enfrentou a levou a ter uma opinião firme sobre a questão do aborto no país. “O aborto não é brincadeira, além de ser perigoso, com riscos, ele tem consequências psicológicas”, argumentou Cecato, posicionando-se contra a descriminalização do aborto no Brasil.
Ao relembrar o episódio, a jornalista compartilhou que, após constatar a morte do bebê, passou por momentos intensamente difíceis. Entre eles, um momento em que ficou trancada no banheiro, tomada pela dor e pelo luto. A gravidade da situação exigiu sua internação para a realização de um procedimento cirúrgico.