Quatro empresas internacionais irão disputar, com companhias brasileiras, a concessão do Aeroporto de Macaé. A vencedora deve pagar à União algo em torno dos R$ 350 milhões para assumir a operação de um dos 15 aeroportos com maior movimentação de pousos e decolagens do país. Além disso, a empresa ganhará um terminal novo e uma pista com capacidade para receber aeronaves Embraer. Uma oportunidade única!
Porto
Lideranças políticas de Carapebus ainda tentam captar assinaturas para viabilizar o Itaporto, um projeto conceitual para a construção de um megaterminal offshore e alfandegário no litoral da cidade, que é colado com o Parque Nacional da Restinga de Jurubatiba. O empreendimento prevê a construção de uma ponte de 10 quilômetros por dentro do mar, permitindo a atracação de navios gigantes. Serão necessários 40 bilhões de dólares para viabilizar o projeto.
Manutenção
É preciso que a prefeitura comece a fazer logo as intervenções necessárias para preparar o Centro de Convenções para a Brasil Offshore. Afinal, esta será a edição número 10 da feira que carrega uma expectativa muito grande por um novo ciclo do mercado de óleo e gás. Não seria ideal que problemas registrados nas edições anteriores, como goteiras e vazamento de sanitários, ocorram mais uma vez no local.
Inovação
Que Macaé é uma cidade da inovação, não restam dúvidas. Afinal, foi aqui que a Petrobras desenvolveu tecnologia para ir cada vez mais fundo na exploração e na produção de petróleo. No entanto, a cidade ainda não tem um perfil tecnológico para outras áreas, foco do edital lançado nesta semana pela prefeitura para financiar o desenvolvimento de projetos “startup”. O incentivo é importante, mas outras ações teriam mais relevância.
Bolsas
Falando nisso, antes de anunciar o StartUp Macaé, o governo deverá regulamentar a lei que cria um outro programa de incentivo a estudantes: o Bolsa Escola. Até o momento, a secretaria municipal de Educação ainda não oficializou as datas e o tipo de exame que estabelecerá quem terá direito ao benefício de R$ 600. A expectativa era de que o dinheiro já entraria na conta dos 100 selecionados no início do atual ano letivo.
Carnaval
Por iniciativa própria das agremiações e blocos de rua, Macaé terá sim uma programação de Carnaval neste ano. As atrações começam no dia 2 de março, arrastando foliões que permanecerem na cidade durante os dias de festa. Com apoio estrutural da prefeitura, a programação conta ainda com o desfile de bois pintadinhos e de algumas escolas que irão desfilar no Centro. A cidade não conta com a festa oficial há cinco anos.
Uber
Depois de mais um de ano de debate, a prefeitura ainda não apresentou um posicionamento sobre o projeto de lei que regulamentaria as atividades do Uber em Macaé. Reuniões foram realizadas entre a secretaria municipal de Mobilidade Urbana e motoristas auxiliares de táxis, interessados em restringir o acesso de condutores do aplicativo na cidade. Uma proposta ainda será encaminhada à Câmara, mas sem data estimada.
Ambulantes
Ambulantes que atuavam dentro do Terminal Central ainda buscam uma definição da prefeitura sobre onde permanecerão durante o fechamento do espaço para a reforma. A ideia é que atuem perto do terminal improvisado, na Rua Jandira Perlingeiro. No entanto, apenas os cadastrados junto a Postura terão acesso ao espaço. É preciso regulamentar as atividades e impor regras, antes que a bagunça se torne generalizada.
Insegurança
A insegurança se espalha, não apenas por Macaé, mas por todas as cidades da região. Até Quissamã tem enfrentado cenas de terror, com assassinatos a sangue frio em plena luz do dia. A migração do crime organizado que atua no Rio ainda é constante nas cidades abastadas pelo petróleo. Sem estrutura, a Polícia Militar faz o que pode para enfrentar o desafio que também é de responsabilidade dos municípios.