Além disso, Vinícius Marques declarou que optou por não receber remuneração do escritório de advocacia enquanto estiver no serviço público, embora tenha consultado previamente a Comissão de Ética Pública sobre a possibilidade de continuar recebendo lucros da empresa.
O conselheiro Edson Leonardo Teles, indicado ao cargo pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, será o responsável pela análise das denúncias contra Vinícius Marques, ministro da Controladoria-Geral da União de Lula. O caso investiga um possível conflito de interesses envolvendo Marques, cujo escritório de advocacia presta serviços para a Novonor, antiga Odebrecht, enquanto a CGU está em processo de renegociar acordos de leniência da Operação Lava Jato.
A situação ganhou destaque após três parlamentares de oposição ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva denunciarem o caso, levantando preocupações sobre a imparcialidade do ministro nas negociações de acordos que impactam diretamente a empresa cliente de seu escritório. Em resposta, a CGU reforçou que Marques não atua em processos relacionados à Novonor.
Além disso, Vinícius Marques declarou que optou por não receber remuneração do escritório de advocacia enquanto estiver no serviço público, embora tenha consultado previamente a Comissão de Ética Pública sobre a possibilidade de continuar recebendo lucros da empresa. A Comissão de Ética Pública da Presidência da República está agora encarregada de deliberar sobre as próximas etapas do processo após a fase inicial de coleta de provas.
Por portal Novo Norte