Em um dos momentos mais antagônicos da história do Brasil, a sociedade vive momentos de reflexão sobre quais serão os verdadeiros rumos do país, a partir do novo ano que está prestes a começar.
Da euforia das urnas, como lastro da ânsia por mudanças refletida no fim da corrupção, da falta de representatividade política e da ignorância no trato ao dialogar com a população, hoje a sensação do povo brasileiro é a mesma de um maratonista no final de corrida. Independente do resultado da prova, vale mais é terminar o percurso.
Dos mais incrédulos, há a percepção de que as dificuldades de se devolver ao Brasil, a alegria e a prosperidade, será ainda maior por conta do nível de devastação em que se encontra a máquina pública.
E mesmo que as previsões sobre o mundo do petróleo sejam ainda mais otimistas, por conta do crescimento da dependência global da matriz energética fóssil, não se sabe ao certo de que forma o futuro governo será capaz de dialogar com todas as bases da economia nacional, que geram emprego e renda, ajudando o país a se desenvolver.
O “susto” ao Sistema S, colocado na mesma régua que a CUT, é apenas o começo de uma nova visão socieconômica que o país deve encarar daqui pra frente.
Ao entrar em novas águas ainda turbulentas, o Brasil segue em frente na esperança de dias melhores, que ainda estão por vir.