Hospital é denunciado por negligência após morte de bebê

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Mais um caso de morte de bebê durante o parto, no Hospital Municipal de Rio das Ostras, chama atenção da população

Segundo a família, a gestante teve parto normal forçado e óbito ocorreu na tarde da última sexta-feira (28), por volta das 13h

Mais uma denúncia de negligência é registrada na cidade de Rio das Ostras, desta vez a vítima foi uma bebê recém-nascida, na tarde de última sexta-feira (28), no Hospital Municipal. De acordo com os familiares, a mãe teria procurado a unidade de saúde por volta das 3h da manhã de sexta-feira (28), com dilatação.

Ao ser internada, a equipe médica decidiu fazer o parto normal quando a gestante tivesse com a dilatação maior. Passaram-se 10 horas, os profissionais então, resolveram realizar o parto que não foi nada satisfatório. Segundo o marido da gestante, Jefferson Ferreira, o parto foi forçado, até porque a dilatação ainda era pequena e não tinha passagem para o nascimento da criança. Foi então que as complicações começaram a surgir.

Ainda segundo o pai da criança, durante o parto, o útero acabou se rompendo e a criança nasceu sem oxigênio, e minutos depois acabou morreu. Com a ruptura do útero, a gestante teve o órgão retirado.

A gestante identificada como Samantha Almeida, de 30 anos, ainda se encontra internada na unidade de saúde. Após complicações médicas, a família da gestante registrou o Boletim de Ocorrência na 128ª DP de Rio das Ostras, por negligência médica. No fim de semana, a família queria ter o acesso ao prontuário médico, mas teve o documento negado pelos profissionais.

Em nota, a assessoria de comunicação informou que, Samantha Almeida, deu entrada no hospital com 10 centímetros de dilatação e o bebê com batimentos cardíacos normais. A nota diz que, então, foi preparada para o parto normal, como era de desejo da paciente. A prefeitura disse que a família também foi orientada pela equipe médica.

O corpo do bebê foi encaminhado ao Instituto Médico Legal de Macaé para necrópsia, exame o qual indicará a causa da morte da criança, que pode ter sido por asfixia, entre outros fatores. Quanto ao prontuário, o documento continua sendo utilizado, pois a paciente permanece internada no Hospital Municipal. Portanto, só poderá ser consultado após alta da paciente.

Esse seria o segundo filho do casal, e o sentimento no momento é de dor, lamentação e querem saber o motivo de várias negligências que vêm sendo registradas na unidade de saúde.