Coluna Espaço Aberto - Odebateon

A população ainda atônita com os últimos acontecimentos que transformaram a vida de muita gente atingida por tragédias que ficarão marcadas para o resto da vida, como a de Brumadinho, por exemplo, para citar apenas uma, ainda busca com expectativa ações políticas de governos nas esferas federal, estadual e municipal, que possam pelo menos minimizar os efeitos catastróficos que poderiam ter sido menores, se em vez de olhar para o próprio umbigo, os parlamentares que dizem representar o povo, voltassem os olhos para o lado de fora e enxergassem o que se passa no mundo real.

São tantas as dificuldades e falta de políticas públicas reclamadas não só através da mídia, agora com mais vigor pelas redes sociais, que se torna difícil para qualquer parlamentar enfrentar um debate público, dando voz a interlocutores que possam expressar a realidade de sua rua, do seu bairro, da sua região, da sua localidade, enfim, do seu estado e, também, do país. Com a posse do novo governo, decididas as questões partidárias, estando os poderes legislativos estadual e federal, prontos para enfrentar a realidade das ruas, o clamor da população, espera-se que mudanças comecem a ocorrer porque, o povo tem pressa, os encastelados, não. Todos sabem que o pontapé inicial é a reforma da previdência, seguida da reforma econômica e, também, política.

Como os parlamentares não ligavam muito para as caixas de mensagens que ficavam repletas de cobrança e esquecidas, hoje, em tempo real eles, os políticos, estão sendo pressionados diretamente pelas redes sociais. Em questão de segundos, eles devem dar respostas e com ações, voltando seus olhos para o país que deseja e quer pressa nas reformas. Principalmente a da Previdência para acabar com uma série de escândalos como o caso da ex-presidente Dilma Rousseff que busca pensões em pelo menos três estados como “perseguida política”, ou mesmo do ex-presidente da CBF, José Maria Marin, que preso nos Estados Unidos, recebe R$ 20 mil de pensão vitalícia do Estado de São Paulo por ter sido deputado por dois mandatos. Bem, devemos sim, continuar fazendo pressão. E que venham as reformas. Do jeito que está é que não deve ficar.

Susto fake… mas valeu

No final da semana passada, uma forte chuva que atingiu a região serrana, a Costa Verde e, também, com maior intensidade o Rio de Janeiro, fazendo várias vítimas fatais, voltou a testar a capacidade governamental quando o serviço de meteorologia anunciou clima ruim para a quarta-feira que passou.

Todo mundo sabe e recorre ao telefone celular, para saber quando haverá tempo adverso, quando todos devem se preparar para o pior, evitando consequências imprevisíveis com o fenômeno. Mas, para “estragar” e testar a capacidade de nossos governantes, sem exceção, um cidadão buscou um vídeo de algum tempo passado e disparou pelo WhatsApp.

As pessoas, ao imaginarem a previsão catastrófica, trataram de dimensionar o encaminhamento, levando pânico para todo mundo e, também, para o governo que tratou até de cancelar as aulas na quarta-feira e sugerir que todos se prevenissem para o pior. Como o pior não aconteceu, parece que algum bem informado e bom profissional tratou de verificar a realidade da mensagem que estava causando pânico, descobrindo que a informação era antiga, ou seja, fake News, já bem conhecida da grande mídia.

Todos sabem que devem ter cuidado e, antes de reenviar uma mensagem recebida, verificar primeiro se é verdadeira, ou não. Por essa razão, tivemos bons políticos ou autoridades desconstruídos e, outros não mais confiáveis, entrando na lista dos bons, em detrimento da verdade. Mas a situação desesperadora desencadeada foi uma lição para os governantes, demonstrando que não estão minimamente preparados para enfrentar tragédias, mesmo anunciadas, como é o caso do clima.

Não tem, por aí, ninguém que não saque o telefone celular a todo instante para saber se vai chover, fazer sol ou mesmo ventar. Foi um grande susto – fake – mas valeu como alerta e para mostrar que o povo está pagando impostos demais para continuar convivendo com uma série de ações daninhas e que tem como protagonistas, os políticos que, depois de “comprar votos”, esquecem do que prometeram e partem para nomear assessores, preencher cargos comissionados e, aplicar as “rachadinhas”, que deveriam acabar.

 

PONTADAS

Já que a cidade de Macaé não vai ter o Carnaval oficial, com desfiles das tradicionais escolas de samba, alguns blocos fazem a alegria da festa e arrastam um grande público, como o Batukada, que desfila neste domingo, pela orla da Praia Campista. Tomara que a segurança seja reforçada.

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As instituições empresariais, como a Associação Comercial e Industrial de Macaé, Convention & Bureau, Rede Petro, Comissão Municipal da Firjan, Repensar Macaé e a Associação Macaense de Contadores, continuam liderando as iniciativas para a realização de bons eventos no município e estão de parabéns.

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Macaense ausente, é o nome sugestivo de uma honraria criada em 1969 pela Câmara Municipal quando Salvador Antunes era presidente e Claudio Moacyr foi prefeito, para homenagear macaenses notáveis que deixaram a cidade e se destacaram pelo mundo. Quem faz jus a honraria é o atual prefeito que agora administra pelo Twitter e não comparece aos eventos para os quais é convidado. Fala sério…

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Até domingo.