Esse movimento marca uma mudança em relação ao passado, quando o Brasil acolheu pessoas de outros países em situação de emergência, como afegãos em 2021, haitianos em 2010 após um terremoto devastador e sírios fugindo da guerra
O governo Lula tomou uma decisão importante: não vai oferecer refúgio aos palestinos que estão fugindo da Faixa de Gaza e procuraram ajuda do país em novembro. Segundo o site Hora Brasília, a escolha significa que apenas palestinos com família brasileira podem entrar no Brasil. Esse movimento marca uma mudança em relação ao passado, quando o Brasil acolheu pessoas de outros países em situação de emergência, como afegãos em 2021, haitianos em 2010 após um terremoto devastador e sírios fugindo da guerra.
Antes, o Brasil mostrou solidariedade em momentos difíceis, ajudando pessoas de outros lugares a encontrar segurança e começar uma nova vida aqui. Por exemplo, quando o Talibã tomou o poder no Afeganistão, o Brasil foi um dos países que abriram suas portas para os afegãos. Da mesma forma, após o grande terremoto no Haiti, muitos haitianos receberam as boas-vindas no Brasil.
No entanto, essa experiência de acolher refugiados trouxe alguns desafios. Muitos dos que vieram, especialmente os afegãos, encontraram dificuldades para se adaptar e viver no Brasil, com alguns até ficando sem um lugar para chamar de lar. A situação dos haitianos também foi complicada, com muitos usando o Brasil como um ponto de partida para tentar ir para a Europa, mostrando que o Brasil tem limites em quantas pessoas pode ajudar efetivamente.
Outro motivo para essa decisão está relacionado ao passaporte brasileiro, que é bem aceito em mais de 173 países. Há a preocupação de que, se o Brasil facilitasse demais a entrada de palestinos por razões humanitárias, poderia atrair um número muito grande de pessoas querendo vir para cá, o que poderia sobrecarregar o sistema de imigração do país e criar problemas de segurança.