A situação atual revela um agravamento do quadro alarmante de desnutrição infantil, surtos de malária e outras doenças, e a persistência do garimpo ilegal, apesar das intervenções federais
O governo Lula falhou em proteger os Yanomamis de um dos maiores territórios indígenas do Brasil. Os indígenas continuam a enfrentar uma crise humanitária grave um ano após a declaração de emergência de saúde pública pelo governo federal.
A situação atual revela um agravamento do quadro alarmante de desnutrição infantil, surtos de malária e outras doenças, e a persistência do garimpo ilegal, apesar das intervenções federais.
O governo Lula, logo após assumir o poder, alegou que voltou os olhos para esta crise, enviando ministros e até mesmo o presidente para visitar Roraima, reconhecendo a situação como um genocídio. Foram anunciados investimentos significativos em saúde e segurança, incluindo a presença constante das Forças Armadas e da Polícia Federal. Além disso, o Supremo Tribunal Federal e o Ministério Público Federal pressionaram por um plano de proteção mais eficaz ao povo Yanomami, exigindo a expulsão definitiva dos garimpeiros.
Apesar desses esforços, o cenário na Terra Yanomami ainda é de devastação e sofrimento. Relatos e imagens revelam crianças severamente desnutridas, com peso muito abaixo do recomendado pela Organização Mundial de Saúde. Além disso, o atendimento médico na região permanece insuficiente, com uma carência de profissionais de saúde e infraestrutura adequada para lidar com o elevado número de casos de malária e outras doenças resultantes da poluição dos rios pelo garimpo ilegal.
O garimpo ilegal, um dos principais causadores da crise, continua a devastar o meio ambiente e a saúde da comunidade Yanomami. A atividade mineradora ilegal não apenas polui os rios com mercúrio, afetando a cadeia alimentar e a saúde dos indígenas, mas também fomenta a violência e a insegurança na região.