O senador também expressou sua frustração com a falta de ação durante a CPI, mencionando a impossibilidade de convocar figuras chave para testemunhar.
Na sessão do Senado desta quinta-feira, o Senador Eduardo Girão (NOVO – CE) usou seu tempo no plenário para denunciar o que chamou de “palanque eleitoral” durante a CPI da Pandemia em 2021, que segundo ele, foi controlada para impedir investigações sobre fraudes em estados e municípios. A esquerda fez uma “blindagem completa, impedindo qualquer investigação”, declarou o senador.
Ele detalhou um pagamento de R$48,7 milhões por respiradores que nunca foram entregues. “Interessante isso tudo, uma empresa que comercializava produtos à base de maconha faturou quase R$50 milhões, numa lapada”, criticou Girão, destacando a falta de expertise da empresa no setor de saúde e a falta de autorização para importação de produtos hospitalares.
O senador também expressou sua frustração com a falta de ação durante a CPI, mencionando a impossibilidade de convocar figuras chave para testemunhar. “Não conseguimos aprovar, na CPI, a convocação de Rui Costa, então Governador da Bahia”, disse ele, apontando protecionismo na comissão.
Ainda em seu discurso, Girão citou uma colaboração premiada que implicava diretamente Rui Costa. “Disse e provou que as negociações começaram com o empresário Cleber Isaac, que se identificou como amigo pessoal do Governador”, relatou. Ele também comentou sobre a falta de conhecimento de Rui Costa acerca do inglês, dizendo ironicamente: “Ele disse que ‘não tinha o domínio do idioma inglês para saber que hemp significa maconha'”.
Finalizando, Girão apelou por mais ação: “O Brasil espera respostas. Este caso maculou realmente o Nordeste e o Brasil inteiro.” Ele anunciou o apoio de outros parlamentares para novas investigações, mencionando uma iniciativa do Deputado Kim Kataguiri e o suporte do Senador Styvenson.
Por portal Novo Norte