Nos primeiros sete meses deste ano, foram criados 1,16 milhão de empregos com carteira assinada, uma retração significativa de 27,7% em relação ao mesmo período de 2022, que registrou a criação de 1,61 milhão de postos.
O mês de julho deste ano trouxe um cenário preocupante para o mercado de trabalho, com a criação de empregos formais apresentando uma queda significativa em relação ao mesmo período do ano anterior. Segundo os dados divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego, o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) revelou a criação de 142,7 mil novos postos de trabalho com carteira assinada. No entanto, esse número representa um declínio de 36,6% em comparação ao mesmo mês de 2022, quando 225 mil vagas formais foram geradas.
O acumulado do ano também mostrou um panorama menos favorável. Nos primeiros sete meses deste ano, foram criados 1,16 milhão de empregos com carteira assinada, uma retração significativa de 27,7% em relação ao mesmo período de 2022, que registrou a criação de 1,61 milhão de postos. Essa queda no número de empregos gerados reflete a incerteza econômica de um governo que só aumenta os seus gastos.
Uma análise mais detalhada dos setores revela que cerca de 40% das novas vagas foram geradas pelo setor de serviços, demonstrando sua resiliência mesmo em tempos desafiadores. Além disso, é importante destacar que houve geração líquida de postos de trabalho em todos os segmentos pesquisados, mesmo que em quantidades variáveis.
Outro dado relevante apresentado pelo governo é o salário médio de admissão, que teve um aumento real em relação ao ano anterior. O valor médio ficou em R$ 2.032,56, o que representa um aumento em relação aos R$ 1.994,50 registrados em julho de 2022, aumento dentro do previso devido ao aumento do salário mínimo que ocorre todos os anos.