A partir desta segunda-feira, a gasolina vendida no Brasil deverá seguir novas especificações. Com as mudanças, ela estará mais próxima do padrão europeu e do americano. Embora mais cara, a expectativa é que o consumo seja menor, compensando a alta no preço.
As mudanças valem para a gasolina do tipo C (comum) e premium, aquela indicada pelas fabricantes de carros esportivos. A Petrobras já vinha produzindo a nova gasolina há alguns meses, mas ainda haverá um prazo para as distribuidoras e postos de combustíveis se adaptarem às mudanças. Veja abaixo
O que muda
Há mudanças nas especificações técnicas – incluindo massa mínima, nível de resistência da gasolina à compressão no motor e exigência de temperatura – que melhoram a qualidade do combustível. Dessa forma, a queima da gasolina é otimizada, permitindo uma economia no consumo.
Preço
O preço da nova gasolina é um pouco superior à que vinha sendo comercializada no país devido à paridade de importação com o combustível correspondente no exterior. Mas a expectativa é que a redução do consumo vai compensar esse custo maior. Não há consenso entre especialistas, mas esse índice de economia de consumo deve variar entre 3% e 6%. Ou seja, apesar de o motorista pagar mais pelo combustível, o veículo rodará mais quilômetros com um litro de gasolina.
Carros antigos
Apesar de a nova gasolina ter sido pensada para motores modernos, que contam com injeção direta, por exemplo, os propulsores mais antigos também serão beneficiados com o combustível de melhor qualidade.
Participação do etanol
A nova gasolina vai manter o mesmo percentual de 27% de adição de etanol anidro.
‘Velha gasolina’
Segundo a resolução da ANP, a gasolina com as antigas especificações ainda pode ser entregue nas distribuidoras até 3 de outubro e, nos postos, até 3 de novembro. Ainda assim, a Petrobras afirma já estar produzindo e entregando a nova gasolina.