Ao garantir atenção total nos processos de exploração e produção, novo presidente da companhia dá sinal verde para o mercado
Ao assegurar que o futuro da Petrobras estará focado no desenvolvimento de projetos de exploração e na modernização dos sistemas de produção, o próximo presidente da companhia, Roberto Castello Branco, sinaliza para a cadeia produtiva offshore local que a Bacia de Campos manterá a projeção de desenvolvimento e expansão, anunciado anteriormente pela companhia.
Durante as celebrações pelos 40 anos de operações na Bacia de Campos, a Petrobras garantiu que US$ 10 bilhões já estavam reservados no Plano de Negócios da companhia para desenvolver e modernizar os sistemas de produção, na área considerada como a gêneses do petróleo nacional.
Ao garantir que o foco da Petrobras será no potencial do pré-sal, Castello Branco reafirma ao mercado que as operações offshore no Brasil serão mais competitivas, traduzidas mediante os próximos leilões já agendados pela Agência Nacional do Petróleo (ANP).
Com um grande portfólio e ativos em mãos, a Petrobras possui condições hoje de colocar em prática projetos aguardados pelo mercado há décadas. E o futuro se demonstra ainda mais promissor. Ao lado da Exxonmobile, a maior empresa petrolífera do mundo, a Petrobras arrematou novos e potenciais blocos de produção de petróleo em áreas de Campos e de Santos, que incluem, não apenas o pós-sal, como também o pré-sal.
Agora, a pressão da indústria que dá base às operações de óleo e gás em Macaé aguarda como será o novo posicionamento da companhia em relação a oferta de áreas maduras, que não pertencem ao primeiro escalão de reservas que receberão investimentos.
Essas áreas, antigas em produção mas com grande potencial de extração de óleo, fazem parte da política de “revitalização dos campos maduros”, proposta pela Associação Brasileira das Empresas de Serviços do Petróleo (Abestro), abraçada por Macaé que deu origem à mobilização nacional, que forçou a ANP a criar uma resolução específica para esta operação, que prevê alíquota de royalties mais baixa, para o “petróleo novo” extraído a partir da elevação do fator de recuperação dessas áreas.