A diretora-presidente da FVS-RCP, Tatyana Amorim, destaca que as orientações são práticas, visando a segurança e a saúde da população dos impactos da fumaça, evitando riscos de infecções respiratórias agudas, especialmente em crianças e idosos.
“A Fundação recomenda que a população se proteja, principalmente nos dias em que o ar está mais afetado pela fumaça, evitando estar em ambientes externos, visando prevenir infecções respiratórias. A recomendação é principalmente para crianças, idosos, gestantes, puérperas e pacientes crônicos que fazem parte dos grupos mais vulneráveis”, ressalta a diretora.
A orientação para evitar exposição também é indicada para quem tem o hábito de realizar atividades físicas em áreas externas. Além disso, outras recomendações incluem usar máscara de proteção respiratória quando houver circulação em ambientes com fumaça; manter-se hidratado com a ingestão de líquidos e proteger a pele dos danos causados pelos raios solares com a aplicação de protetor solar.
Outras orientações
O chefe do Departamento de Vigilância Epidemiológica da FVS-RCP, Alexsandro Melo, destaca ainda que, em caso de reação alérgica nos olhos ou narinas, a orientação é evitar contato com as áreas afetadas. “Não coçar olhos e nariz, além de manter a distância das fumaças. A situação pode ser amenizada com lavagem nas regiões com soro fisiológico”, afirma Alexsandro.
Nos dias com mais fumaça no ar, a população deve ficar alerta a sintomas, como dores de cabeça, irritação e ardência nos olhos, nariz e garganta; rouquidão, tosse seca, dificuldade de respirar e cansaço. Em qualquer agravamento dos sintomas, a pessoa deve procurar a unidade de saúde mais próxima para buscar atendimento médico adequado e em tempo oportuno.