Descubra os detalhes impactantes da fuga no presídio federal de Mossoró, Brasil. Falha na segurança, suspeita interna, e barras de ferro na história audaz. Saiba mais!
Em uma série de desenvolvimentos surpreendentes, dois detidos conseguiram uma fuga aparentemente impossível do presídio federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte, Brasil. Walter Nunes da Silva Júnior, juiz federal e corredor-geral do Departamento Penitenciário Nacional, disse aos repórteres que ainda estava tentando entender como os detidos conseguiam escapar de uma unidade prisional de segurança máxima.
Entendendo o Sistema RDD
O Regime Disciplinar Diferenciado (RDD) é considerado o castigo máximo nos presídios federais. Sob esse sistema, os detidos são mantidos em confinamento solitário por até 22 horas por dia. Desde o início, o tempo máximo de internação pode chegar a um ano. Enquanto este regime está em vigor, os detidos são mantidos sob vigilância constante e estrita, tornando a fuga virtualmente impossível.
Suspeita de ação interna
O método de fuga utilizado, que incluiu o uso de barras de ferro para escavar buracos nas paredes das celas, levantou suspeitas de um possível envolvimento interno. Isso porque os detidos, sob o RDD, não teriam como obter tais ferramentas sem a ajuda de dentro da prisão. Além disso, a penitenciária estava passando por uma reforma em um dos pavilhões no dia da fuga, o que teria proporcionado o acesso às ferramentas necessárias. Atualmente, uma investigação está em curso para determinar se as ferramentas foram fornecidas por policiais penais ou funcionários terceirizados.
Recaptura em andamento
Uma força tarefa com ao menos 300 policiais foi mobilizada para buscar os foragidos, ambos membros do Comando Vermelho (CV). As autoridades acreditam que será questão de tempo até que ambos sejam recapturados. Entretanto, apesar da operação em andamento, ainda não há confirmação de sua captura.
Consequências Graves
A fuga custou o cargo da diretoria completa do presídio federal de Mossoró devido à vergonha do acontecido. Felizmente, entre os detidos que não conseguiram escapar estava Luís Fernando da Costa, mais conhecido como Fernandinho Beira-Mar. Beira-Mar, líder do Comando Vermelho, é considerado um dos criminosos mais perigosos do Brasil.
Apesar da situação embaraçosa, o fato serve como um alerta para o sistema penitenciário federal. É evidente que é necessária uma revisão dos processos de segurança para assegurar que tais fugas não se repitam no futuro.
Por O Antagonista