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Fugas em presídios: a caixa preta que o governo Lula quer esconder

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Deputados querem esclarecimento

Os deputados federais Alfredo Gaspar, do União Brasil por Alagoas, e o Coronel Assis apresentaram, nesta segunda-feira (6), dois requerimentos distintos cobrando transparência do Ministério da Justiça e Segurança Pública. Eles solicitam esclarecimentos sobre a classificação como sigilosas das informações das fugas em presídios durante 2023. Os deputados indagam o motivo pelo qual os números são mantidos em sigilo e como isso afeta a segurança das instituições e da população.

Alfredo Gaspar pede, especificamente, que o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, detalhe as razões técnicas que justificam o sigilo de cinco anos para tais dados. Ele destaca a importância da transparência para a gestão pública e questiona as medidas adotadas para garantir a prestação de contas em relação à segurança nos presídios.

Por sua parte, o Coronel Assis requer a convocação do Ministro para prestar esclarecimentos diretamente na Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado. Seu pedido foca na necessidade de discutir a eficácia das políticas públicas de segurança penitenciária e a proteção das vítimas de foragidos.

Essas iniciativas legislativas ocorrem após uma reportagem do Metrópoles revelar que o Ministério negou acesso aos dados sobre fugas, alegando riscos à segurança. A falta de transparência gera suspeitas.

A recusa do Ministério da Justiça e Segurança Pública em divulgar os dados sobre fugas em presídios de 2023 levanta suspeitas de que o número de foragidos possa ser maior do que o divulgado anteriormente. Essa negativa, conforme apontado pelos deputados Alfredo Gaspar e Coronel Assis em seus requerimentos, gera preocupações sobre a transparência e a eficácia das políticas de segurança prisional, além de sugerir possíveis falhas na contenção de evasões em instalações de segurança máxima.

A ocultação dos dados sobre fugas em presídios brasileiros pelo Ministério da Justiça, sob gestão de ricardo Lewandowski, tem levantado questionamentos sobre uma possível leniência do governo com o crime organizado. Críticos apontam que tal postura poderia estar alinhada com as políticas tradicionalmente associadas ao Partido dos Trabalhadores, frequentemente criticado por favorecer interesses de lideranças criminais.

Por portal Novo Norte

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