Obra de duplicação do Trevo do Índio será iniciada em março do ano que vem, e a previsão do processo de relicitação ser concluído é em março de 2024
A Firjan Norte Fluminense participou nesta quarta-feira (07/12) da reunião do Grupo Paritário Tripartide (GPT) da BR-101, que reúne entidades públicas, a atual concessionária e representantes da sociedade civil em torno do processo de relicitação da rodovia. Entre as informações levantadas estão o atual estágio das obras de duplicação do Trevo do Índio em Campos, que serão iniciadas em março do ano que vem, e o andamento da produção do novo edital da relicitação.
“É com preocupação que acompanhamos este processo e as possibilidades de atraso na relicitação e, consequentemente, da Estrada do Contorno de Campos. O Porto do Açu possui uma série de grandes projetos previstos para os próximos 10 anos, e é fundamental que estas obras venham ao encontro dos investimentos da iniciativa privada, para que a região possa atrair grandes indústrias. Temos uma chance única de diversificar a nossa economia, e para isso a BR-101 e o Contorno são imprescindíveis”, destacou o presidente da Firjan Norte Fluminense, Francisco Roberto de Siqueira.
O processo de relicitação segue atualmente cumprindo os prazos determinados, com o andamento das melhorias que ficaram pendentes – como o Trevo do Índio –, e o levantamento das intervenções que ficarão para o novo edital. Por ora, a previsão é que a Autopista Fluminense continue como concessionária responsável até março de 2024, mas este prazo pode ser prorrogado por dois anos.
Segundo Thais Ulysséa, analista de Infraestrutura da ANTT, as obras no Trevo do Índio continuam com previsão de serem iniciadas em março do ano que vem. Ela solicitou ao subsecretário de Mobilidade de Campos, Sérgio Mansur, também presente à reunião, o envio de informações sobre os trilhos do trem que propõem ser retirados do trecho, a fim de formalizar o pedido junto à Superintendência de Transporte Ferroviário do Governo Federal. Os órgãos municipais e federais estão atualmente organizando os procedimentos a serem feitos no trânsito para permitir o início da obra.
A reunião do GPT também serve para sugestões de melhorias no novo contrato. O subsecretário da prefeitura destacou o caso da ponte sobre o Canal Cacomanga, que não foi duplicada e nem conta com área adequada para pedestres e ciclistas. Mansur também afirmou que a prefeitura está dando andamento ao processo de desapropriação no entorno da Ponte Alair Ferreira, a fim de facilitar o acesso.
O diretor de Operações da Autopista Fluminense, Alisson de Almeida Freire, afirmou desejar que o novo contrato tenha a parte ambiental mais equilibrada, tendo em vista os pontos sensíveis neste tema para o trecho fluminense. A concessionária se comprometeu a enviar um relatório à ANTT dos ajustes que precisam ser feitos neste tema, a fim de ajudar a futura concessionária a ter um contrato viável.