Seminário executivo on-line e gratuito ocorre nesta sexta-feira, 20, a partir das 9h, e vai mostrar que os dados podem ser utilizados não só pelas grandes, mas por pequenas empresas como estratégia de negócios
Reunir informações dos clientes, analisar esses dados e oferecer soluções para o aumento da produtividade de forma personalizada. É assim que a distribuidora de produtos para panificação, FlashRio, se apropria da cultura de dados e prova que este também é um assunto para pequenos negócios.
Uma das empresas confirmadas na Jornada Dados como Estratégia de Negócios, programa organizado pela Firjan IEL e Casa Firjan, a empresa vai mostrar como a implementação da cultura analítica tem trazido resultados expressivos nas vendas. O encontro on-line e gratuito acontece nesta sexta-feira, 20, a partir das 9 horas, e vai reunir especialistas do Brasil e do mundo para debater a temática.
“Foi na pandemia que sentimos a necessidade de mudar e inserir de forma estratégica a nova cultura operacional que nos auxiliou no aumento das vendas e ganho de mercado. Hoje, com essa cultura de dados implementada, calculamos junto aos clientes, de acordo com suas necessidades, o custo total de produção, desde os insumos básicos até os produtos finalizados para a venda, estimulando a redução de perdas pontuais e consequentemente obtendo maior rentabilidade operacional”, conta Fernando Nunes, gestor de operações na empresa.
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Além da FlashRio, o seminário executivo da Jornada Dados como Estratégia de Negócios também vai contar com a fala de Rebecca Nugent, head de Estatística e Ciência de Dados na Carnegie Mellon University. Segundo ela, em um futuro próximo, a competitividade das empresas de todos os tamanhos e setores dependerá de uma cultura analítica forte, conectada em rede, para aumentar a produtividade e prosperar em cenários cada vez mais incertos.
Conforme o estudo da Dell Technologies, realizado no último ano em 45 países – incluindo o Brasil -, a maioria das empresas (80%) ainda enfrenta dificuldades para capturar, analisar e identificar insights a partir dos dados encontrados.
“É importante que, nesse contexto, as empresas entendam que cultura analítica não é sobre tecnologia. A tecnologia ajuda, acelera, dá ferramentas para análise. Mas o pensamento analítico tem a ver com as pessoas tomando decisões olhando para dados, não para tecnologia”, diz Ricardo Cappra, fundador do Instituto Cappra e palestrante confirmado do evento.
“Análise de dados precisa começar pequena”
Presidente do Conselho Empresarial de Economia da Firjan e mediador do seminário, Rodrigo Santiago reforça que é importante entender que a gestão de dados não é mais uma questão só para grandes empresas ou startups, mas também das pequenas e médias, que estão se adaptando ao ambiente digital onipresente.
“É de suma importância que as lideranças saibam usar a cultura analítica a favor das empresas e dos negócios, se atentando à segurança dos dados individuais. Ou seja: usar as evoluções da tecnologia em prol das pessoas e do desenvolvimento”.
O líder em engenharia de revisão da GE Celma e palestrante do evento, Fernando Cammarota, complementa que para dar o start em qualquer projeto que envolva a cultura de dados, é necessário começar pequeno.
“Na GE Celma, implementamos a cultura analítica com uma equipe de três pessoas em apenas uma linha de produção e depois fomos evoluindo. É por isso que eu digo: a análise de dados não nasce perfeita e estanca”, finaliza.
Além do seminário executivo, a Jornada Dados como Estratégia de Negócios também oferece uma capacitação exclusiva para associados Firjan, que oferecerá ferramentas e cases de empresas que implementaram dados como estratégia de negócios – e já colhem resultados a partir dessa transformação.