Essas acusações incluem três infrações graves e seis menores, todas relacionadas a delitos fiscais
O Departamento de Justiça dos Estados Unidos trouxe a público nesta quinta-feira (7) novas acusações criminais contra Hunter Biden, que não quitou uma dívida tributária de US$ 1,4 milhão (equivalente a R$ 6,8 milhões) enquanto mantinha um padrão de vida luxuoso.
Essas acusações incluem três infrações graves e seis menores, todas relacionadas a delitos fiscais. Se for considerado culpado, o filho do presidente poderá enfrentar uma pena de até 17 anos de prisão.
O promotor especial David Weiss detalhou em um documento de 56 páginas entregue ao tribunal distrital da Califórnia que Hunter Biden participou de um esquema entre 2016 e 2019 para evitar o pagamento de pelo menos US$ 1,4 milhão em impostos federais. Além das acusações fiscais, Hunter também enfrenta alegações de ter prestado declarações falsas ao comprar uma arma de fogo e de uso ilegal da mesma, alegando não estar utilizando drogas no momento da aquisição. Este ano, ele negou três acusações criminais relacionadas a este incidente.
As novas denúncias surgem em um momento delicado para o presidente Biden, que se prepara para uma possível disputa de reeleição, podendo enfrentar Donald Trump. Essas acusações trazem embaraços adicionais, já que os republicanos no Congresso estão conduzindo uma investigação de impeachment, alegando uma conspiração criminal envolvendo a família Biden. Contudo, até o momento, não foram apresentadas provas concretas de irregularidades por parte do presidente.
Joe Biden se mantém firme em seu apoio ao filho, apesar dos desafios e controvérsias do passado.