Clubes que disputarão a competição no próximo ano aprovaram por unanimidade durante o Conselho Arbitral
Na última segunda-feira (11), a Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro. (FFERJ) se reuniu com os clubes que disputarão a Série B1 do Campeonato Carioca em 2020. Por unanimidade, foi aprovado o regulamento no Conselho Arbitral.
De acordo com a FFERJ, a fórmula de disputa da competição será mantida, no entanto, o campeonato prevê alterações a partir da temporada de 2021. Em breve serão sorteados os grupos e definida a tabela de 2020.
Em 2021, será criada a Série A2, com 12 clubes – composta por cinco associações de pior classificação na Fase Preliminar do Campeonato Estadual da Série A de Profissionais da Temporada 2020/2021; mais a pior classificada na Fase Principal do Campeonato Estadual da Série A de Profissionais da Temporada 2020/2021; e outras seis equipes melhores classificadas no Campeonato Estadual da Série B1 de Profissionais de 2020, que não tiverem se qualificado para a disputa da Fase Preliminar do Campeonato Estadual da Série A (A1) de Profissionais da Temporada 2020/2021.
A Série B1 de 2021, também composta por 12 associações, terá: as colocadas entre o 9º e o 15º lugares no Campeonato Estadual da Série B1 de 2020; uma rebaixada da Séria A2 de 2021; quatro classificadas nos Campeonatos da Série B2 nas Temporadas de 2020 e 2021 (Campeã e vice-campeã da B2 da Temporada de 2020, mais a campeã e a vice-campeã da B2 da Temporada de 2021).
Sobre descenso em 2020, as equipes que terminarem nas 16ª e na 17ª posições serão submetidas ao descenso e disputarão a Série B2 em 2021.
Uso do VAR no estadual
O presidente da FFERJ, Rubens Lopes, acompanhado do presidente da Comissão de Planejamento Estratégico da Comissão de Arbitragem do Futebol do Rio, Jorge Rabello, e do diretor do departamento de arbitragem, Luiz Mairovitch, esteve na Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro para tratar de assuntos referente ao uso do VAR nas competições estaduais.
O convite foi feito pelo vereador Zico, que é o responsável pelo Projeto de Lei 1580/2019, que determina a proibição do uso do recurso do árbitro de vídeo nas partidas de futebol organizadas pela federação.
Na defesa pelo uso do recurso, o presidente da FFERJ falou sobre os benefícios do VAR, que já é utilizado no país em competições da CBF e da Conmenbol. “O VAR é realidade. É preciso, sim, investir no ser humano. Na minha opinião, 90% humano e 10% tecnologia. É treinamento. No Rio de Janeiro, antes da implementação, fizemos um Carioca off line”, destacou.
O vereador Zico voltou a afirmar que é preciso melhorias no VAR, mas mas se mostrou satisfeito com os esclarecimentos apresentados pela federação no encontro. “Saio mais tranquilo e aliviado com tudo o que ouvi. Não era objetivo acabar, mas melhorar o VAR. O futebol é a alegria do povo”, ponderou.