Expectativa é que 99 mil veículos trafeguem no domingo (17), de volta para casa - Foto Wanderley Gil / Arquivo

Polícia Rodoviária Federal registrou 3.871 autuações e a maioria das infrações era sem o cinto de segurança

 

Para a Polícia Rodoviária Federal (PRF) e a Concessionária Autopista Fluminense, o feriadão prolongado da Proclamação da República e Consciência Negra deste ano foi considerado mais violento em comparação ao ano passado. Conforme o balanço divulgado na quarta-feira (21), pela PRF, foram registrados seis mortes, 98 feridos e 93 acidentes na BR-101. Durante o recesso, a concessionária trabalhou com reforço operacional para atender ao aumento do tráfego.

O balanço da PRF mostra aumento no número de mortes nesses dois feriados nas estradas da BR-101. Foram registradas, no total, uma morte em 2017, contra 6 este ano, nas rodovias federais fluminenses.

Somente no trecho entre Macaé e Silva Jardim, ocorreram 13 acidentes, com 5 feridos e uma morte. As infrações mais cometidas neste período foram o excesso de velocidade e as ultrapassagens em locais proibidos.

O movimento na BR-101 foi considerado tenso pela Autopista Fluminense, empresa que administra a rodovia no trecho que vai da Ponte Rio-Niterói até a divisa com o estado do Espírito Santo. Neste feriadão, foram efetuados 768 atendimentos a usuários para auxílio mecânico e socorro médico, entre outros, com pico de 298 ocorrências no domingo. Do total de atendimentos aos usuários, 501 foram destinados a veículos com panes.

O inspetor da Polícia Rodoviária Federal do Rio de Janeiro, André Luiz Azevedo, disse que o número da Operação da Proclamação da República é bem maior em comparação às outras operações de feriados.

Foram aplicadas quase 4 mil multas, recolhidas dezenas de carteiras de habilitação e retidos 51 veículos. Menos de 1% dos veículos fiscalizados foi flagrado com motoristas dirigindo sob efeito de bebidas alcoólicas. Foram autuados e presos três motoristas por dirigir sob o efeito de álcool.