Após a posse do presidente Jair Bolsonaro no comando do governo federal, ainda faltam 19 dias para que sejam completadas todas as etapas para que a população conheça realmente o que se pretende e o que deve ser feito para melhorar o país, com a maioria das pessoas aguardando que o novo governo possa, realmente, alcançar aos objetivos propostos, para mudar a cara do Brasil.

E por falta de um calendário político uniforme que pudesse evitar contratempos, como a posse dos executivos no dia primeiro de janeiro e dos legislativos no dia primeiro de fevereiro, falta sintonia para que as ações possam ser desenvolvidas sem sobressaltos, como os que ocorrem, quando ministros, diretores de empresas e assessores diretos da presidência são nomeados e empossados não conseguem ajeitar a máquina porque muitas propostas dependem de aprovação no Poder Legislativo.

Mas enquanto esses dias vão passando, a briga de bastidores também é ampliada com disputa pelo comando do Senado e da Câmara dos Deputados, o que acaba tirando o sono de alguns coordenadores.

Os super ministros da Economia e da Justiça, Paulo Guedes e Sérgio Moro, já conferem uma enorme credibilidade ao mercado que reage bem às novas propostas e o dia primeiro de fevereiro não chega para completar o quadro com a eleição de novos membros para cargos também no Poder Legislativo. A divulgação de medidas a serem adotadas vão causando uma guerra de informações desencontradas e que acabam atrapalhando o processo de escolhas.

A diminuição de 29 para 22 ministérios, embora Bolsonaro tenha inicialmente falado em 15, já foi uma medida fundamental para diminuir gastos, como o corte de centenas de cargos comissionados espalhados pela máquina federal. Agora, já se sabe que a reforma da previdência vai sair do papel, a posse de armas será concedida, a reforma política será desenhada (por exemplo, diminuir o número de partidos) e por ai vai. É só ter mais um pouquinho de paciência. Faltam 19 dias…

Macaé sem festas

A grande afluência de público na Praia dos Cavaleiros no Réveillon para assistir a queima de fogos e a promoção realizada pela rede hoteleira que teve boa ocupação, levando o Convention & Bureau a imaginar que seria o pontapé inicial para uma boa campanha turística, recebeu um balde de água fria quando pediu ao Secretário de Turismo a programação do Carnaval e todos foram informados que haverá apenas a realização de blocos de rua em alguns pontos. Ou seja, não haverá programação de Carnaval com desfile de escolas de samba, blocos, boi pintadinho, e vai por aí. Enquanto isso, o município de Rio das Ostras, aqui do lado, distante apenas a 20 quilômetros, começa a bombar com extensa programação em parceria com o Sesc, apresentação de bons artistas e atrações diversas.

Tanto que o Vilarejo Hotel, que não é pequeno, está lotado até o Carnaval que será no início de março. Mas, quando se fala em fazer Carnaval, é sempre assim, e lembra aquela música que diz: “Quem não gosta de samba, bom cabrito não é, é ruim da cabeça, ou doente do pé…”. Deve ser triste você viver numa cidade que, na hora do Carnaval, não tem opção de se alegrar. Durante a reunião do Conselho de Turismo esta semana, as reclamações dos membros foram muitas e o secretário ouviu todas as críticas mas esquivou-se protagonizando a queima de fogos durante a passagem de ano. Mas no governo do Doutor três tapinhas, que passou o réveillon no bairro chic de Macaé, comandando a administração pelo Twiter, sempre foi assim. Conseguiu até acabar com a festa mais popular do mundo que é o Carnaval. Fazer o quê?

 

PONTADAS

 

A Rodovia Lacerda Agostinho, conhecida como Linha Azul, quando inaugurada, foi considerada um espelho da cidade para locomoção de quem se dirige do Centro ou da Linha Verde, para a região norte. Bem sinalizada, bem iluminada, bem conservada, agora, parece uma via abandonada. A iluminação é precária, a sinalização praticamente não existe, e passou a fazer parte da estatística de acidentes até fatais. Uma pena, com tanto dinheiro jorrando nos cofres da prefeitura.

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Como Dr. Eduardo Cardoso, presidente da Câmara Municipal, passou a ser o quase prefeito para ocupar o cargo em caso de vacância, foi acelerado nas redes sociais os vídeos, primeiro do ex-governador Garotinho, afirmando que Dr. Aluizio está envolvido na Lava Jato e é irmanado com o clã Picciani, e depois o do diretor da Odebrecht em depoimento confessando ter repassado cerca de R$ 500 mil em propina para alguns do governo municipal. Será que o processo está andando e vai chegar aqui? As apostas estão abertas.

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Um empresário que leu informações sobre a pujança dos royalties em Macaé, decidiu visitar a cidade e, ao dar umas voltas pelas ruas e bairros, também onde estão instaladas as sedes de empresas no Novo Cavaleiros, disse ter ficado assustado quando viu dezenas de placas em vários prédios de aluga-se ou vende-se. O mercado imobiliário ainda não reagiu mas existe expectativa de que a partir de março a maré pode virar. Tomara.

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Até domingo.