Desde o início da paralisação dos caminhoneiros, o Sindipetro-NF monitora os impactos do movimento sobre os voos para a Bacia de Campos e as condições de habitabilidade e segurança dos petroleiros e petroleiras a bordo das plataformas da região. Na manhã desta segunda-feira (28), a entidade recebeu informações de que a Petrobras começa a promover desembarques em razão da restrição no acesso a alimentos em algumas unidades, entre elas a P-25, a P-35, a P-37 e a P-08.
“Solicitamos desde o começo o desembarque dos trabalhadores que estivessem passando por problemas de habitabilidade e segurança nas plataformas. Os representantes das empresas começaram a atender, o que segundo eles já estava no plano de contingência”, explicou o coordenador geral do Sindipetro-NF, Tezeu Bezerra.
O sindicalista também afirma que a entidade tem recebido informações de que estão ocorrendo restrições nos cardápios em muitas plataformas. A empresa tem garantido à entidade, no entanto, que o equilíbrio nutricional está sendo mantido.
Bezerra reafirma a orientação do sindicato: os trabalhadores e trabalhadoras devem manter a entidade informada sobre as suas condições de habitabilidade e segurança (denuncia@sindipetronf.org.br). O Sindipetro-NF vai continuar a cobrar da Petrobras os desembarques dos locais onde não houver condições de manter a categoria.
“Não vamos aceitar a produção sendo feita a qualquer custo, com sacrifício humano”, afirmou.
Nos aeroportos da região, as informações são de que, nesta segunda-feira (29), houve fornecimento de querosene de aviação e os voos estão mantidos.