Nelson During, editor do portal DefesaNet, destacou que tanto a Base Aérea de Canoas quanto a de Santa Maria estão equipadas para operar aeronaves C-130 Hercules e também os novos KC-390.
Especialistas em aviação militar e comercial desmentiram a alegação do governo Lula de que não seria possível receber um avião Hercules do Uruguai, carregado com lanchas e drones, devido a restrições nas pistas em Porto Alegre para ajudar na calamidade pública causada pelas enchentes do Rio Grande do Sul. Em nota, o Ministério da Defesa justificou a recusa da ajuda uruguaia nas operações de resgate alegando “restrições de pistas” para pouso da aeronave em Porto Alegre.
Nelson During, editor do portal DefesaNet, destacou que tanto a Base Aérea de Canoas quanto a de Santa Maria estão equipadas para operar aeronaves C-130 Hercules e também os novos KC-390. “Os C-130 operam normalmente em Canoas. Não existe nenhuma restrição operacional que impeça a operação dessas aeronaves”, declarou During, apontando que as dificuldades seriam de natureza política e não técnica.
Um oficial da reserva da Força Aérea Brasileira, que preferiu não ser identificado, confirmou que a infraestrutura das bases aéreas é suficiente. “A pista está totalmente homologada e apta para essas operações. O que falta é vontade política para organizar a logística necessária para distribuir a ajuda”, explicou o oficial.
Os especialistas ouvidos pelo Portal Novo Norte criticaram a postura do governo federal, que, segundo eles, usa pretextos técnicos para encobrir decisões políticas. “A recusa em aceitar ajuda internacional efetiva em momentos de crise revela uma gestão de emergências falha e politizada”, apontou During. O oficial da reserva acrescentou: “Em situações de emergência como essas, a prioridade deve ser a eficiência na ajuda às vítimas, não as disputas políticas.”
Essas críticas são parte de um coro crescente de desaprovação às respostas do governo Lula às crises. A gestão das operações de resgate e a recusa de ajuda internacional têm sido marcadas por confusão e falta de transparência, levantando preocupações sobre a capacidade do governo de lidar com situações de emergência.
Por portal Novo Norte