Cármen Lúcia assumirá a presidência do TSE após uma eleição simbólica prevista para ocorrer terça-feira (7), preparando-se para liderar o tribunal durante as eleições municipais de 2024.
A era de Alexandre de Moraes na presidência do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) chegará ao fim em 3 de junho deste ano. Durante seu mandato, iniciado em agosto de 2022, Moraes exerceu significativa influência sobre os outros ministros, impulsionando teses muitas vezes controversas e tomando decisões questionáveis contra políticos aliados ao ex-presidente Jair Bolsonaro. Sua gestão foi caracterizada por um estilo autoritário e por vezes divisor, especialmente no contexto da eleição presidencial polarizada de 2022, sendo inclusive acusado por Elon Musk de ter “colocado o dedo na balança” a favor do PT na eleição que elegeu Luiz Inácio Lula da Silva para um terceiro mandato.
Cármen Lúcia assumirá a presidência do TSE após uma eleição simbólica prevista para ocorrer terça-feira (7), preparando-se para liderar o tribunal durante as eleições municipais de 2024. Como vice-presidente, teremos Kassio Nunes Marques, escolhido de acordo com a ordem de antiguidade dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) no TSE.
Com a saída de Moraes, o ministro André Mendonça, que atua atualmente como substituto, ocupará sua cadeira como ministro titular. A transição ocorre num momento em que o TSE prepara-se para enfrentar novos desafios e potenciais controvérsias nas próximas eleições municipais, marcando o início de um novo capítulo para o tribunal sob a liderança de Cármen Lúcia.
Por portal Novo Norte