Representantes da base de operações offshore da cidade acompanharam obras de reforço da pista e ampliação do saguão de embarque e desembarque
A Associação Brasileira das Empresas de Serviços do Petróleo (Abespetro) promoveu, na quarta-feira (20), uma visita para representantes das principais empresas offshore instaladas na cidade, às instalações do Aeroporto de Macaé.
A comitiva, formada por 20 empresários, acompanhou de perto a primeira fase das obras de reforço estrutural da pista de pousos e decolagens, elevando a capacidade de segurança para operações de aeronaves de maior porte, que integram a logística aérea regional.
Transportados num microônibus, os representantes de empresas e de instituições, além de percorrer as dependências das estação de passageiros, também visitaram as obras que estão sendo realizadas na pista que em apenas 15 dias, já apresenta um bom volume para concretizar a primeira etapa, sem interromper as atividades atuais dos voos para as plataformas.
Toda a visita ao local foi acompanhada pelo superintendente do Aeroporto, João Pedro Aparecido Romano, que explicou como será a nova logística de embarque e desembarque de passageiros, além de mostrar o remodelado saguão com dimensão de 14 mil m². A nova área de estacionamento abrigará 460 vagas. “Trata-se de um aeroporto que foi planejado para atender a demanda comercial quanto a offshore. Será um dos mais modernos aeroportos do país”, disse Romano, sob o olhar atento e curiosidades dos empresários que se mostraram entusiasmados com o novo aeroporto de Macaé.
Representante da empresa Baker Hughes, Maria Olinda Luz, acompanhada do Gerente de Linha Brasil-Amércia Latina, Maurício Fratus, ficou encantada com o que viu de avanço do novo Aeroporto de Macaé. “Somos uma das maiores empresas da indústria de petróleo e gás no país e ter esta estrutura do Aeroporto para novas conexões entre outras localidades vai proporcionar um acesso mais rápido de logística em vários aspectos. Pelo que se viu aqui a estrutura do Aeroporto pode ser comparada a de capitais, por exemplo, maior que de Aracaju, que também possui um polo de petróleo”, disse.
O novo projeto de obra da pista do Aeroporto prevê a elevação, de 7 para 19, do PCN (Pavement Classification Number), permitindo assim pousos e decolagens de aeronaves ATR72, com capacidade para 70 passageiros, que operam nos principais aeroportos regionais do país.
“A Abespetro lutou para que esse projeto fosse consolidado, diante da demanda levantada pelas instituições empresariais que defendem a nova agenda do petróleo, como garantia de sustentação da importância de Macaé para as operações de óleo e gás”, afirmou o secretário executivo da Abespetro, Gilson Coelho.
Também participaram da visita ao Aeroporto representantes das instituições da Sociedade dos Engenheiros de Petróleo (SPE), Rede Petro-Bacia de Campos, Comissão Municipal da Firjan, Associação Comercial e Industrial de Macaé (ACIM), a International Association of Drilling Contractors (IADC) e o Convention and Visitors Bureou (CVB), além da Expro, Sclumberger, Queiroz Galvão Oleo e Gas, Ensco e Ge/Backer.