Cabalístico, o número 7 retrata a positividade do mercado de trabalho da cidade, que voltou a somar mais postos criados, do que demissões. Em setembro, o azul voltou a sinalizar a recuperação gradativa da economia, ainda baseada nos novos rumos adotados pelo setor de óleo e gás. Porém, outras bases econômicas, como a construção civil, também voltam a ganhar fôlego, algo que indica um recomeço para a cidade que ainda adormece por conta da crise.
Oportunidades
Falando na construção civil, se for mesmo implementado, o governo poderá estimular contratações, através da execução de obras previstas pelo pacote de restruturação de Macaé. Ao todo, 20 projetos estão sendo preparados para revitalizar espaços públicos, recuperar estradas e urbanizar bairros. De novo mesmo nada será construído. Porém, será uma grande oportunidade de cuidar do município, que ainda vive a ótica do subsídio da passagem.
Eleição
Nos bastidores da Câmara, rola uma barganha diferenciada para definir os candidatos que irão disputar a presidência. Dr. Eduardo Cardoso (PPS) não nada mais de braçada, para garantir a reeleição. Depois dos lados opostos criados nas eleições, especialmente para o Estado, há um atrito forte entre bases do governo e a própria gestão. Quem não conseguir aparar essas arestas, corre o risco de perder espaço. Que são valiosos.
Residência
Em entrevista ao jornalista e vereador Robson Oliveira, na Rádio 95 FM, Felício Laterça (PSL) afirmou que a sua família optou por adotar Macaé como residência fixa. Nascido em Campos, o deputado federal eleito manteve o lar em Niterói, onde exerceu funções na Polícia Federal. Com data marcada para tomar posse do mandato em Brasília, ele quer estabelecer raízes mais profundas com a cidade que lhe garantiu maior votação. E um mandato!
Impasse
No cais do Mercado de Peixes, a relação entre os pescadores e funcionários de empresas que realizam logística de apoio às atividades offshore ainda é turbulenta. A disputa de espaço acaba enfraquecendo a atividade que representa a base da economia da cidade. E mesmo com dificuldade, os pescadores conseguem manter um nível de produção bastante elevado, que poderia ser maior se houvesse espaço e apoio do governo.
Assistência
Instituições sociais que tradicionalmente prestam serviços no chamado terceiro setor ainda agonizam, na esperança de contar com apoio do governo. Atualmente, apenas o Hospital São João Batista consegue receber suporte da prefeitura, isso com muito custo. Instituições de apoio a pessoas com necessidades especiais estão abandonadas, e sobrevivem com o apoio de voluntários ou com esforço dos profissionais.
Uber
Os taxistas e motoristas auxiliares ainda aguardam com expectativa a elaboração do projeto de lei, de responsabilidade do governo, que tornaria oficial o serviço de transporte de passageiros através do Uber. O objetivo é tornar menos competitiva a relação com os táxis, que pagam taxas altas de fiscalização e vistoria cobradas pela Mobilidade Urbana. A previsão é que essas cobranças sejam revistas, o que deve levar tempo.
Esgoto
Ainda repercutem as previsões sobre os transtornos que serão gerados pelas intervenções da BRK Ambiental, para a área do Centro e da Imbetiba, dentro do novo planejamento focado nas intervenções da Parceria Pública Privada (PPP) do Esgoto. A expectativa é que as obras comecem em janeiro, isso dentro de um acordo com a prefeitura. Mesmo com os problemas, se faz necessária a intervenção pelo bem do saneamento da cidade.
Trânsito
E a população aprovou a decisão do governo de não fechar totalmente o Terminal Central, que passará por obras de reforma através de intervenções fracionadas. Assim, os transtornos no trânsito, após a transferência da integração para a Praça Veríssimo de Melo, foi amenizada, a pedido dos motoristas. Agora é esperar para ver quanto tempo levará a reconstrução da principal base de apoio ao transporte público local.