Foi um “soco no estômago” a matéria exibida ontem (14) pelo RJ TV, jornal exibido a nível estadual pela Rede Globo, sobre o volume de desempregados de Macaé. A Praça Veríssimo de Mello, um dos espaços públicos mais tradicionais da cidade, foi retratada como o reduto de pessoas que ficaram à deriva, após o impacto da crise do petróleo. A reportagem abordou os mais de 35 mil postos de trabalho encerrados na cidade, desde 2016.
Emprego II
Porém, o que faltou retratar na reportagem, é que Macaé respira novo fôlego neste ano, ao abrir cerca de 400 postos de trabalho, através de um novo formato de contratos firmados entre a Petrobras e as empresas instaladas na cidade. A tendência é que esse momento positivo se mantenha até o final do ano, mesmo havendo oscilações no desempenho mensal de emprego e de desemprego. Porém, ainda é difícil de esperar que os 35 mil empregos sejam recuperados.
Apagão
A iluminação pública segue como um dos principais gargalos de serviços que deixam de ser prestados pela prefeitura. Na Avenida Evaldo Costa, o apagão tira dos moradores do Riviera e do Visconde a tranquilidade de praticar atividades físicas à noite. No polo offshore, as empresas são obrigadas a contratar serviços privados de segurança, algo que acaba elevando o chamado “Custo Macaé”, pago pelo petróleo.
Mudanças
Com decisões registradas em Brasília e no Rio de Janeiro, a candidatura de macaenses a vagas na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) e no Congresso Nacional podem declinar em breve. É que, com a decisão de chapas majoritárias seguirem caminhos independentes, dificulta a formação de coligações que possam elevar o número de votos em chapas proporcionais. Mesmo de olho na sucessão, tem candidato que vai tirar o time de campo.
Candidato
A classe empresarial de Macaé se prepara para receber, em breve, o pré-candidato a governador do Rio, o ex-prefeito da Capital, Eduardo Paes (DEM). A relação entre as lideranças do setor privado e um dos principais nomes cotados a vencer as eleições deste ano é pavimentada a partir de uma visão de desenvolvimento econômico. Paes já apontou, de forma declarada, compartilhar atrativos focados em garantir investimentos do setor do petróleo.
Apoio
Na Câmara de Vereadores, Welberth Rezende (PPS) e Julinho do Aeroporto (MDB) aguardam com expectativa a reunião de secretariado, promovida mensalmente pelo governo. Os dois serão apresentados como candidatos apoiados pela gestão “da mudança”, saída encontrada pelo médico que virou prefeito, para apaziguar as relação entre a bancada que o apoia no Legislativo. Em tempos de debates sobre Código Tributário e Lei de Diretrizes Orçamentárias, é bom evitar mais atrito.
Fiscalização
A Justiça Eleitoral em Macaé determinou uma série de medidas que serão seguidas à risca como critérios para fiscalizar a conduta dos candidatos durante o processo eleitoral deste ano. A campanha começa nesta quinta-feira (16) e terá, como principais proibições, os cavaletes em espaços públicos, o fim das placas e a extinção dos incômodos carros de som. Quem não respeitar, sofrerá as consequências da lei, que serão pesadas.
Armas
Ainda não há prazo definido para que a superintendência regional da Polícia Federal apresente a minuta do convênio, proposto pela prefeitura, para garantir a posse de arma para agentes da Guarda Municipal. A iniciativa foi apresentada como uma proposta de investimento direto do governo em segurança pública. Mas os preparativos que irão resultar na formação da tropa armada levarão, no mínimo, dois anos para serem concluídos.
Esgoto
A captação e tratamento de esgoto serão pautas permanentes das reuniões do Conselho Municipal de Meio Ambiente, vide a situação complicada encarada hoje pela cidade. Sem os investimentos previstos pela Parceria Pública Privada, o saneamento de Macaé volta a ser reduzido, o que ameça a balneabilidade de praias, a qualidade das águas para abastecimento da população e principalmente o controle e melhorias na saúde pública.