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Em três anos, cerca de 10 mil computadores são recondicionados e doados à população

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Programa Computadores para Inclusão recebe equipamentos eletrônicos sem uso, capacita jovens em situação de vulnerabilidade e disponibiliza máquinas recondicionadas para escolas, telecentros e bibliotecas públicas

Nos últimos três anos o Governo Federal, por meio do programa Computadores para Inclusão, já doou cerca de 10 mil máquinas recondicionados para escolas, telecentros e bibliotecas públicas de todas as regiões do país. A ação, coordenada pelo Ministério das Comunicações (MCom), tem o propósito de promover tanto a sustentabilidade no descarte de equipamentos eletrônicos, quanto a inclusão produtiva de jovens em situação de vulnerabilidade. E depois, ao final do ciclo de recondicionamento, o programa fornece equipamentos para a inclusão digital: desde 2019, cerca de 750 locais receberam computadores. A estimativa é de que 500 mil pessoas possam ser beneficiadas.

“O Computadores para Inclusão é um programa de extrema relevância. Ele é completo, indo desde a doação dos equipamentos que não têm mais uso até a formação de jovens nestes centros de recondicionamento (para readequá-los a um novo uso) e a doação para escolas que precisam dessa acessibilidade. Além disso, vem com um conjunto final de descarte correto de resíduos e preservação do meio ambiente”, explicou a secretária de Telecomunicações, Nathalia Lobo. Desde o início do programa, em 2004, cerca de 26 mil computadores foram doados por meio da iniciativa.

DESFAZIMENTO – Os equipamentos são recondicionados a partir da doação de itens e pelo desfazimento de bens de informática do Governo Federal. Somente nesta Semana Nacional do Meio Ambiente, em uma ação realizada na Esplanada dos Ministérios, o ônibus do Centro de Recondicionamento de Computadores (CRC), iniciativa ligada ao programa, recolheu 200 quilos de equipamentos eletrônicos sem uso. Entre os produtos captados estavam lâmpadas, celulares, impressoras, CPUs, monitores, notebooks, fontes de alimentação, pilhas, baterias, televisores, entre outros. Desde 2004, foram coletados cerca de 418 mil itens de resíduo eletrônico através da iniciativa. Desde 2019, são mais de 500 toneladas recolhidas.

Wellington Lourenço trabalha na Força Nacional, é engenheiro eletricista e participou da campanha. O militar ressaltou a importância do descarte consciente. “É um lixo difícil e que pode causar algum dano às pessoas. Uma coisa muito importante, além dessa consciência ambiental, é o respeito pelas pessoas que trabalham com coleta de lixo e nas cooperativas de reciclagem”, comentou.

O recondicionamento dos equipamentos eletrônicos consiste na limpeza, substituição de peças e componentes com defeito – quando necessário, é feito também o aperfeiçoamento das máquinas e instalação de sistemas operacionais livres. O equipamento doado segue com um gabinete, um teclado, um mouse, um monitor, dois cabos de energia e um cabo VGA.

SAIBA MAIS – Além de evitar que equipamentos eletrônicos sejam descartados no meio ambiente, os CRCs também oferecem cursos de informática básica, suporte técnico e manutenção de computadores, montagem e configuração, eletrônica, robótica livre e edição de vídeo. Esses cursos duram de dois a cinco meses e são voltados para jovens e adultos de baixa renda.

Por Portal Novo Norte

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