Como previsto, não pelos cientistas políticos que se digladiaram nas emissoras de rádio e de televisão, e tampouco pelos institutos de pesquisas que andaram dando trombadas, a eleição do dia 7 de outubro parece não ter surpreendido muita gente com o candidato do PSL, Jair Bolsonaro, alcançando quase os 50% dos votos necessários para ganhar no primeiro turno. A comoção havida com o ataque à facada em Juiz de Fora (MG) no dia 6 de setembro, colocando o candidato quase fora da luta, parece ter levado seus seguidores a formarem uma forte onda que foi crescendo e os “soldados desconhecidos”, passando a utilizar as redes sociais para continuar a campanha, já que ele, Bolsonaro, estava fora de combate.
Enquanto isso, do outro lado, apresentando-se como principal opositor, o ex-presidente Lula, que tentou de todas as formas e meios abusar dos recursos para tentar se livrar das grades e garantir sua candidatura no Tribunal Superior Eleitoral, teve em Fernando Haddad, seu então candidato a vice pelo PT, o negociador em visitas constantes ao prédio da Polícia Federal em Curitiba, até que, ao sofrer derrotas sucessivas no Judiciário, o partido homologou Haddad “é Lula” como candidato. Como o tempo é sempre o senhor da razão, e os demais candidatos minguando a cada pesquisa divulgada, até as eleições para governadores e senadores ganharam relevância ao notar que a onda Bolsonaro era ampliada.
A partir daí, começaram a pegar carona. Quem assim o fez, conseguiu sucesso, acabaram eleitos no primeiro turno ou o direito de disputar o segundo turno. Agora, teremos mais três semanas pela frente de uma dura disputa e, outra vez, as redes sociais estarão sendo utilizadas pelos candidatos, considerando que as emissoras de rádio e de televisão, não alcançaram o êxito esperado. As apostas estão colocadas. Quem vai ganhar?
Candidato pé no chão
Alguns ditados populares afirmam que, quando um bonde passa à sua frente e, você aproveita o momento para subir no estribo, pode ser um bom sinal. Sinal de que a oportunidade deve ser aproveitada e a pessoa alcançar, muitas vezes, o sucesso inesperado. Dito isso apenas para ilustrar algumas histórias, aconteceu com o vereador Welberth Rezende? Parece que sim. Vereador de segundo mandato que ainda está na metade, ele que é natural do Frade, onde era estafeta, mas conseguiu sua formação acadêmica em Direito, deu o primeiro passo e não parou mais.
O único lugar mais difícil de encontrá-lo durante todo esse tempo, após as reuniões plenárias, era no seu gabinete ou nos corredores do Palácio do Legislativo. Vereador pé no chão, como ele mesmo gosta de se apresentar, ele prefere o contato direto com o eleitor e percorrendo os órgãos públicos e privados, cuidou de fazer política honesta que o levou a ser o mais votado quando acabou candidato à reeleição em 2016. E, quem disse que passava pela sua cabeça estar ao lado de outros companheiros fazendo campanha para deputado estadual ou federal apenas para testar as urnas e se credenciar para ser candidato a prefeito em 2020? Tudo aconteceu como um conto de fadas.
O deputado Comte Bittencourt, presidente do PPS, convidado para ser o vice de Eduardo Paes, tratou de buscar um sucessor seu para a Alerj. Dr. Eduardo Cardoso que preside a Câmara, sondado, não pestanejou. Indicou Welberth e, com a simplicidade que lhe é peculiar, aceitou e buscou as pessoas que considerava importantes para expor sua nova missão. Conseguiu sem muito alarde, ultrapassar os obstáculos e acabou eleito para deputado estadual. Como ele tem até janeiro para cumprir seu mandato de vereador, ele quer, com os pés no chão, trilhar os caminhos colocados em seu destino.Quem assume definitivamente em seu lugar que até então figurava como suplente, é o radialista Robson de Oliveira. Macaé merece.
PONTADAS
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O deputado estadual Flavio Bolsonaro (PSL), eleito Senador, e ainda em campanha para a disputa do segundo turno do pai, Jair Bolsonaro, pretende indicar algum membro do seu partido para presidir a Assembleia Legislativa, por ter a maior bancada, com 13 deputados. Como a segunda bancada é do DEM (6), vai ser um trabalho difícil de articulação. André Ceciliano (PT) e Max Lemos (MDB), candidato do prefeito de Macaé, que se cuidem.
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Ontem a tropa de choque de blogueiros do prefeito soltou mais uma “bomba”, com certeza, para provocar a reação. Ele informa que cortou o salário e benefícios do vice-prefeito Vandré Guimarães, porque há três meses ele não aparece para trabalhar. Ou seja, lugar de vice no trabalho, é quando o prefeito desaparece. Substituto eventual do prefeito, ele tem que fazer, apenas, o que é legal.
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Alguns bairros e mesmo o centro da cidade, está um horror, principalmente no período de chuvas de verão, apesar de estarmos na Primavera. Como a Odebrecht Ambiental/BRK, não fizeram ou fazem o dever de casa para dotar a cidade de esgotamento sanitário, as galerias de águas pluviais onde o esgoto é ligado, a fedentina aflora com a água já que os bueiros estão entupidos. E, ninguém liga.
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Até domingo.