Deputado federal comentou sobre operação deflagrada contra empresários
A operação deflagrada contra o grupo de oito empresários que supostamente defendiam um golpe de estado em caso de vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) segue gerando críticas ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), responsável por conceder o mandado de busca e apreensão.
Nesta terça-feira (31), o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-RJ) afirmou, por meio de seu Twitter, que a determinação de Moraes será “um tiro que vai sair pela culatra”. O terceiro filho do presidente Jair Bolsonaro ainda compartilhou, na postagem, uma reportagem do Estadão que noticia que o ministro atendeu um pedido do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), líder da oposição no Congresso.
– Alexandre de Moraes atendeu a um pedido do coordenador da campanha do ex-presidiário para, com base em conversas particulares e figurinhas de WhatsApp, devassar a vida de pessoas inocentes e trabalhadores apenas porque apoiam Bolsonaro. O tiro vai sair pela culatra (de novo) – postou.
A crítica de Eduardo deve-se ao fato de que a quebra do sigilo bancário e o bloqueio das contas dos oito empresários aliados do chefe do Executivo não foi requisitada pela Polícia Federal (PF), mas sim por Randolfe, que é um dos coordenadores da campanha de Lula à eleição.
Com base nas supostas mensagens golpistas divulgadas pelo portal Metrópoles, Randolfe pediu uma “apuração séria e aprofundada” da possível relação dos empresários com o financiamento de atos antidemocráticos. Dos parlamentares e instituições que acionaram o STF contra os empresários, ele foi o único a representar por constrições financeiras.
Por Portal Novo Norte