O presidente Lula da Silva fez o anúncio em tom de comício, sugerindo que disputará “mais dez eleições”.

O editorial do Estadão criticou duramente a nomeação de Paulo Pimenta como titular do recém-criado Ministério Extraordinário para Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul, considerando a medida uma “campanha eleitoral antecipada”. O presidente Lula da Silva fez o anúncio em tom de comício, sugerindo que disputará “mais dez eleições”.

Paulo Pimenta, ex-ministro-chefe da Secretaria de Comunicação e natural do Rio Grande do Sul, foi escolhido para o cargo, levantando suspeitas sobre sua competência. “Pimenta foi escolhido não por seu talento executivo, mas pela possibilidade de ser o candidato petista ao governo do Estado em 2026”, criticou o Estadão, apontando a nomeação como estratégia para atrair eleitores gaúchos.

O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), afirmou ter sido surpreendido pela criação da secretaria extraordinária, descobrindo a medida pela imprensa. “Não é desse tipo de picuinha política que os gaúchos precisam neste momento”, disse Leite, destacando a necessidade de união dos governantes para a reconstrução do Estado.

Enquanto isso, medidas concretas como a suspensão da dívida do Estado com a União por três anos foram elogiadas. “É nesse tipo de ação que Lula deve se concentrar”, opinou o governador, sugerindo que a criação do ministério parece mais uma intervenção política do que uma verdadeira ajuda humanitária.

Por portal Novo Norte