Um editorial publicado pelo Estadão nesta quinta (4) criticou duramente as declarações de Lula da Silva contra o mercado e o presidente do Banco Central. Depois de repetidas críticas diárias, até aliados do presidente começaram a se incomodar com os ataques, que contribuíram para a alta do dólar.
Segundo o texto, em um evento recente, Lula evitou comentar sobre a desvalorização do real, focando em temas agrícolas. Esse comedimento trouxe algum alívio, mas o mercado continua preocupado com possíveis medidas de controle de capitais que o presidente pode adotar.
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No dia anterior, Lula sugeriu que o governo faria algo para conter a desvalorização da moeda, levando o dólar ao maior valor desde janeiro de 2022. O mercado teme que essa “ação” inclua medidas como a alteração do IOF sobre operações cambiais, o que poderia agravar ainda mais a situação.
O impacto da alta do dólar é sentido na inflação e nos preços de insumos importados, como combustíveis e adubos. O governo precisa lembrar que o país depende de importações para abastecer o mercado interno, e a Petrobras tem segurado os preços para evitar maiores danos à economia.
