Durante um evento da COP-28, Lula reagiu às cobranças sobre as promessas de campanha para os povos indígenas, atacando o Congresso
O editorial do Estadão desta quarta-feira (6) fez duras críticas ao presidente Lula em relação à sua abordagem no debate sobre o marco temporal para demarcação de terras indígenas. O jornal acusa o presidente de amplificar o confronto e a polarização neste tema delicado, em vez de buscar caminhos para a pacificação.
Durante um evento da COP-28, Lula reagiu às cobranças sobre as promessas de campanha para os povos indígenas, atacando o Congresso e, segundo o Estadão, adotando uma postura que criminaliza o Legislativo.
A Frente Parlamentar do Agro, representando o agronegócio, reforçou essa percepção, acusando o presidente de fomentar a animosidade e o confronto.
Para parlamentares, a atitude de Lula, descrita como desrespeitosa, reflete um viés autoritário e uma tentativa de criminalizar a produção rural. A publicação argumenta que, ao invés de atenuar as tensões existentes, o presidente optou por uma retórica inflamatória, apontando para uma divisão binária na política e desacreditando o Congresso.
Essa postura, sugere o Estadão, revela mais sobre a incapacidade de Lula de lidar com a questão de forma construtiva do que sobre a efetividade de suas políticas ou habilidades de negociação.