Antes de sua indicação ao STF por Lula, Dino foi alvo de críticas por parte de Gayer, que o descreveu como um “psicopata ideológico” e criticou severamente sua nomeação
O ministro Flávio Dino, empossado nesta quinta (22) no Supremo Tribunal Federal (STF), encontra-se diante da questão de declarar-se suspeito ou não no julgamento de Gustavo Gayer, deputado federal acusado de racismo e conhecido por críticas duras a Dino.
A ação contra Gayer, que o levou à denúncia pela Procuradoria-Geral da República (PGR), originou-se de comentários feitos em um podcast em junho de 2023, onde comparava o QI de africanos ao de macacos, provocando ampla repercussão.
Antes de sua indicação ao STF por Lula, Dino foi alvo de críticas por parte de Gayer, que o descreveu como um “psicopata ideológico” e criticou severamente sua nomeação, afirmando que isso representava um dos “momentos mais tenebrosos do Brasil”.
Essas declarações surgiram em um contexto de oposição à posse de Dino, que, como ex-ministro da Justiça e agora ministro do STF, foi questionado sobre sua capacidade de manter a imparcialidade em casos envolvendo opositores políticos.
Gayer, que antes de sua carreira política foi professor de inglês e empresário, alcançando a segunda maior votação para deputado federal em Goiás em 2022, vê sua carreira política em risco. A decisão de Dino sobre a possibilidade de se declarar suspeito para julgar o caso tem implicações significativas para a percepção pública da imparcialidade judicial e da integridade das instituições jurídicas brasileiras.
Por portal Novo Norte