Por Silvana Rocha
A recuperação dos mercados internacionais na manhã desta quinta-feira, 25, conduz a abertura do câmbio local, com dólar em baixa, após a deterioração dos ativos americanos e locais na véspera provocada pela aversão ao risco no exterior.
As perspectivas dos investidores de vitória do candidato Jair Bolsonaro (PSL) e que ele poderá fazer uma composição política após a definição do segundo turno, neste domingo, 28, favorável às reformas e privatizações no Congresso, apoiam ainda uma desmontagem parcial de posições compradas em dólar.
No radar está mais uma pesquisa Datafolha, que será divulgada à noite, depois do mal-estar na quarta-feira, 24, com a recente sondagem do Ibope, que apontou Jair Bolsonaro com 57% da preferência, mas com dois pontos porcentuais a menos que na apuração anterior, enquanto o adversário do PT, Fernando Haddad, ficou com 43%, subindo dois pontos porcentuais.
Novos nomes cogitados para composição da equipe econômica e os planos dos futuros governos seguem ainda no foco. Na quarta, Bolsonaro recuou da proposta de fundir o Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC) com os da Fazenda e do Planejamento, caso seja eleito.
O candidato indicou que, caso vença a disputa, poderá compor seu ministério com nomes do DEM. O advogado Gustavo Bebianno, que é cogitado para ser ministro da Justiça, disse ser positiva para a governabilidade a aproximação com partidos da centro-direita e do centro, como DEM e MDB.
Às 9h32 desta quinta-feira, o dólar à vista caía 0,48%, a R$ 3,7201. O dólar futuro de novembro recuava 0,35% neste mesmo horário, a R$ 3,7210.