Em paralelo, a avaliação sobre o desempenho do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, também declinou, com a aprovação caindo de 46% para 43% e a desaprovação aumentando levemente de 23% para 24%.
A recente pesquisa da Genial/Quaest, envolvendo 100 profissionais de fundos de investimento de São Paulo e Rio de Janeiro, sinaliza uma percepção cada vez mais crítica do mercado financeiro em relação ao governo de Luiz Inácio Lula da Silva. Entre setembro e novembro, a aprovação do governo por esses profissionais caiu de 12% para 9%, enquanto a desaprovação subiu de 47% para 52%. Em paralelo, a avaliação sobre o desempenho do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, também declinou, com a aprovação caindo de 46% para 43% e a desaprovação aumentando levemente de 23% para 24%.
As perspectivas dos entrevistados quanto à meta de déficit zero para o próximo ano são majoritariamente pessimistas. Entre os consultados, 80% preveem uma mudança na meta fiscal, com projeções variando entre -0,25% e -1% do Produto Interno Bruto (PIB). Além disso, apenas 36% acreditam na alta probabilidade de aprovação de medidas propostas pelo governo para aumentar a arrecadação em 2024, como a mudança na tributação de grandes empresas.
A pesquisa revelou também um aumento no ceticismo do mercado em relação à capacidade do governo de avançar com sua agenda econômica no Congresso. Entre setembro e novembro, a parcela dos que veem a capacidade de aprovação do governo como baixa subiu de 27% para 29%, enquanto os que consideram essa capacidade alta diminuíram de 20% para 18%. A avaliação de capacidade regular manteve-se em 53%.