Essas ausências ocorreram após licenças médicas solicitadas na véspera e durante a sessão, o que gerou especulações sobre a conveniência das licenças diante de uma votação tão significativa.
A votação da manutenção da prisão do suspeito de mandar matar Marielle Franco na quarta (10) ocorreu na ausência de 78 deputados, incluindo quatro do Partido dos Trabalhadores (PT). Isso levantou questionamentos sobre a possível intenção dos deputados petistas de evitar desgaste político. Os deputados petistas Florentino Neto (PI), Luizianne Lins (CE), Waldenor Pereira (BA) e Washington Quaquá (RJ) justificaram sua ausência alegando problemas de saúde.
Essas ausências ocorreram após licenças médicas solicitadas na véspera e durante a sessão, o que gerou especulações sobre a conveniência das licenças diante de uma votação tão significativa. Problemas de saúde, como uma suspeita de dengue e síndromes gripais, foram os motivos apresentados pelos parlamentares para não comparecerem.
O mais criticado foi o vice-presidente nacional do PT, Washington Quaquá. Valter Pomar, historiador e membro do partido desde 1980, propôs uma reestruturação das vice-presidências do partido em resposta à ausência de Quaquá na votação, sugerindo que essa manobra poderia mitigar futuros danos à imagem do partido.
Os demais membros do PT na Câmara foi de apoio à manutenção da prisão de Brazão, evidenciado pelo voto unânime dos presentes. A liderança do PT na Câmara, representada por Odair Cunha, e a presidente nacional do partido, Gleisi Hoffmann, que votou remotamente da China, não comentaram diretamente as ausências, mas ressaltaram o papel do partido na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e na votação final.
Por portal Novo Norte