Os ânimos exaltados levaram à intervenção de colegas para separar os parlamentares, que se envolveram em uma série de trocas de acusações
O PL anunciou que apresentará ao Conselho de Ética da Câmara dos Deputados uma representação visando a cassação do deputado Lindbergh Farias (PT-RJ). A ação vem na sequência de um acalorado debate ocorrido no plenário da Câmara nesta segunda-feira (9), no qual Lindbergh chamou Carla Zambelli (PL-SP) de “terrorista”.
Os ânimos exaltados levaram à intervenção de colegas para separar os parlamentares, que se envolveram em uma série de trocas de acusações.
A motivação do conflito é a discussão sobre a classificação do Hamas como um grupo terrorista, feita por parlamentares apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Lindbergh questionou se aqueles que participaram dos atos de 8 de janeiro seriam também considerados terroristas e mencionou o episódio de tentativa de bombardeio ao aeroporto de Brasília.
Em resposta a uma pergunta de Zambelli sobre o Hamas, Lindbergh a chamou de “terrorista”, desencadeando a escalada do conflito.
O PL argumenta que Lindbergh violou o decoro parlamentar e fez uso injustificado de sua prerrogativa, chegando a rir após proferir ofensas. A discussão acalorada revelou um clima polarizado no Congresso, e o Conselho de Ética da Câmara já possui 22 representações protocoladas, sendo metade delas de autoria do PL, que lidera o movimento neste momento.