Os manifestantes, identificados como professores, expressaram descontentamento com a presença das crianças, chegando a chamar pelo Conselho Tutelar.
A deputada estadual Ana Campagnolo (PL) e suas filhas, Catarina, de 4 anos, e Joana, de apenas 13 dias, foram ameaçadas na ALESC na última terça-feira (19). A parlamentar, que optou por não tirar licença maternidade para seguir com seus trabalhos legislativos, foi confrontada por sindicalistas durante a sessão.
Os manifestantes, identificados como professores, expressaram descontentamento com a presença das crianças, chegando a chamar pelo Conselho Tutelar.
Ana Campagnolo compartilhou um vídeo em suas redes sociais mostrando parte das ofensas proferidas pelos militantes, que se encontravam nas galerias do plenário. A deputada criticou a postura dos manifestantes, especialmente pela presença de suas filhas, destacando a falta de consideração pelos menores. “Eles não tiveram sequer o escrúpulo de poupar as crianças de suas manifestações de ódio”, declarou Campagnolo, evidenciando a gravidade da situação.
O incidente na Alesc ganhou destaque devido ao debate acerca do papel da mulher no ambiente de trabalho e a necessidade de conciliar responsabilidades familiares e profissionais. A decisão de Campagnolo de renunciar à sua licença maternidade e levar suas filhas ao trabalho gerou discussões sobre as condições de trabalho das mulheres, especialmente aquelas em cargos de liderança.